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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

segunda-feira, 30 de novembro de 2015


VELHA ILUSÃO

O Mundo cai aos pedaços,
Mitos dos deuses antigos,
Renascem em novos espaços,
Criam velhos inimigos.

Com seus ideais subvertidos,
Aterrorizam o Mundo
Na sensação dos sentidos,
Esse meditar profundo.

Falsos ideais do aparente,
Para atingir um só final,
Tornar o Mundo impotente,
Num terror universal.

Enaltecem-se seus ritos,
Negação da liberdade,
Na procura doutros mitos,
Não aceitam igualdade.

E assim caminha este Mundo,
Neste sabor do imperfeito,
Atinge o abismo profundo,
Na emoção do preconceito.

Carlos Cebolo
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domingo, 29 de novembro de 2015


Amor  ( Haiku)

Beijar teus lábios,
Estar contigo, noite e dia
É sentir amor.

Carlos Cebolo

sexta-feira, 27 de novembro de 2015


TEU SORRISO

Esconde-se o sol, nasce a lua,
Não me tires a luz desse olhar,
Essa doce presença tua.

Não me deixes nesta tristeza,
Não me tires este sonhar,
O sentir da tua beleza.

Não me tires o pão, alimento
Que da tua boca desejo,
Não me deixes no sofrimento.

Doce água da tua alegria,
Essa doçura do teu beijo,
Sentido na tua magia.

Esse teu sorriso encantado
Aquele sorriso que me apraz,
O quente beijo desejado.

O teu sorriso encantador,
O sorriso alegre e de paz
Que transpira pureza e amor.

Sorri banhada pela lua,
Ri-te deste amor maravilha,
Dessa tua beleza nua.

Não me negues o teu sorriso,
Sem ele, eu então morreria…
Ri-te sempre que for preciso.

Carlos Cebolo
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quinta-feira, 26 de novembro de 2015


RENOVAÇÃO

Com os olhos cheios de lágrimas, sorri!
Olha ao seu redor e procura um olhar
Que alimente a esperança de querer viver.
Trémula, procurando sair dali,
Acelerando o seu frágil caminhar,
Mas suas pernas não param de tremer.
Ensaia os primeiros passos sem firmeza,
E sente a mão forte de alguém a seu lado
Que a ampara com aquele masculino carinho.
 A vida deixou de ser uma certeza,
Com o que acabou de ser presenciado,
No lugar que sempre fora o seu cantinho.

A traição presenciada sem agrado,
Naquela mesa de canto, no café,
Foi gota d’água na sua relação.
Embora não desejado, era esperado,
Mas tentava enganar-se com sua fé,
Sem pensar, ouvindo só o coração.

E fora de si, sem prestar atenção,
Ouviu aquela voz suave ao seu ouvido,
Que a animou por um breve momento.
Aquela mão apertando a sua mão,
Trouxe emoção naquele momento vivido,
E acabou com todo o seu sofrimento.

Carlos Cebolo
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quarta-feira, 25 de novembro de 2015


FRIO

Passo a passo se aproximou,
Com seus pés de veludo cinzento,
Sem custo, entre nós se fixou,
O frio sentido ao relento.

Sem neve ou chuva miudinha,
Corta o ar na melancolia,
O inverno que se adivinha,
Será fértil na ventania.

Neste azul cinzento do céu,
A humidade que entranha,
Na alma de um chão que já perdeu,
Essa cor bela da castanha.

Fico olhando para os sinais,
Daquele irmão que hoje é mendigo,
Que por não serem imortais,
Este frio é seu inimigo.

Pés descalços e doloridos,
Teto e cama de papelão,
No rosto traços definidos,
Da verdadeira solidão.

Este frio que cai mansinho,
No cinzento da sua dor,
Foi traçado devagarinho,
Neste Mundo sem ter amor.

Carlos Cebolo



terça-feira, 24 de novembro de 2015


QUEM CALA CONSENTE

O som suave da viola havaiana,
Aos poucos, a parlenga adormece,
Na voz critica que desengana,
Aquela palestra que esmorece.

Lengalenga de contos de fadas,
Que o orador procura ornamentar,
Ao som de cordas desafinadas,
Que acompanham todo aquele falar.

No salão, ouve-se os mexericos,
O diz que disse, naquele espanto,
Que os políticos estão mais ricos,
Enquanto o povo, aumenta seu pranto.

Verdades ditas de boca em boca,
Conversas amenas em café,
Que a vida está cada vez mais louca
E o povo perdeu a sua fé.

Aos políticos já ninguém ouve,
A sobrevivência que procuram,
Com essa tenaz força que os move,
Fazem-se ouvir, só quando murmuram.

Carlos Cebolo
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segunda-feira, 23 de novembro de 2015


Porque será?

Porque será Senhor!...
Porquê tanto sofrimento,
Para este Mundo que nos deste?
Pelos escritos antigos,
Pelo qual se rege a tua omnipotência,
Parábolas e mais parábolas,
Perfilam os teus ensinamentos.
Perdidos se encontram neste Mundo cão…
Perdidos, sofrem as crianças
Porque os seus pais pecaram contra a tua lei.
Por vontade ou falta dela, foi o original tocado
Pela malícia que governa o Mundo.
Pobre Mundo surgido da matéria evolutiva,
Por ti criado e imaginado.
Por que caminho se deve seguir,
Para que termine tal sofrimento?
Profetas levantaram a sua voz,
Proclamaram a boa nova,
Prepararam a tua vinda.
Para que fim Senhor!...

Carlos Cebolo
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domingo, 22 de novembro de 2015


Cinzento (Haiku)

A chuva miudinha
Bate leve, levemente,
Escondendo o sol.

Carlos Cebolo

sexta-feira, 20 de novembro de 2015


O PODER DAS PALAVRAS

Sentido pungente das palavras que fazem mal,
Aquele vazio que magoa, penetra e não mata,
É palavra dita no calor da mágoa sem ter final
Que forma o sentimento e o maltrata.
Palavras, apenas palavras, leves como o vento,
Tornam-se pesadas, acabando com o sentimento.

Palavras meigas em plena confissão,
Talhadas na beleza e forma da poesia,
Entre a tristeza irrespirável duma solidão,
Arrebata o coração de quem a lê, naquela magia
Sentida na dor da alma que a pressente,
Na imprecisão da já ferida e fraca mente.

Palavra dita em tão penoso e triste estado,
No grito surdo de uma boca calada,
Vida perdida dum amor descuidado.
A palavra já não sentida e desejada,
Na entrega da honra e pura castidade,
Deixa de tal; haver necessidade.

Carlos Cebolo
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quinta-feira, 19 de novembro de 2015


MAGIA DO SONHAR

Naquele céu imenso, brilham estrelas sem cessar,
Transporta em sonhos, quem vela sem adormecer,
Encaixado em toda aquela beleza e magia,
Em que se transformou o seu alegre sonhar,
Alegrando o seu dia, depois do amanhecer
E concedendo-lhe aquela vida de alegria.

Vida sentida com a liberdade de sonhar,
Para deixar fluir todo aquele seu pensamento,
Que enfeita o quociente dum amante adolescente.
Noite em que o coração se retira para voar,
Deixando-se levar como folha pelo vento,
Naquele sonhar que a própria razão, não o consente.

Não distante, repousa o seu corpo adormecido,
Por entre os lençóis de seda, frios no aconchego,
Numa noite em que apenas o corpo descansa,
Voa o espírito com seu coração aquecido,
Poisando de estrela em estrela o seu desassossego,
Naquela brilhante noite que o sonho avança.

Carlos Cebolo
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quarta-feira, 18 de novembro de 2015


 REPENSAR A SOLIDARIEDADE

Incessante lagrimar sentido,
Chora o mundo o seu triste futuro,
Escuridão, o dogma esquecido,
Desse crer que se tornou impuro.

Vítimas inocentes lembradas,
Entre lágrimas, as emoções
Sentidas nos tristes corações,
Nessas revoltas indesejadas.

Solidariedade que se sente,
Na decadência da humanidade,
Duma dor, sem nacionalidade
Que fere o pensar de muita gente.

Sem querer culpar a religião,
Repensar a solidariedade,
Usos e costumes de ocasião,
De quem não aceita a igualdade.

Carlos Cebolo
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terça-feira, 17 de novembro de 2015


INVISÍVEL

Ficam apenas as mágoas e não os desejos,
Nesta vida, apenas quer que o deixem viver,
Sem criticas e sem ver rejeitado os seus beijos,
Sabedoria que o novo não quer perceber.

Por ser velho, tornou-se também invisível,
Se falar, ninguém o ouve ou fingem não ouvir,
Sua figura deixou de ser aprazível
E parece que dor, também deixou de sentir.

Brincava com filhos e netos, com alegria,
Agora que seu corpo não o deixa brincar,
Também parece que não existe, por magia.

Neste falso mundo que a sociedade recria,
Só tem perdas, sofrimento e não pode chorar,
Por ser invisível, sem sentir o que sentia.

Carlos Cebolo
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segunda-feira, 16 de novembro de 2015


SONS DO MEU SERTÃO

Ingénuo sonhador que não deixa derruir o passado,
Essas doces lembranças do seu alvo berço de bambino,
Floresce na mente, em lembranças do seu EU desejado,
Momentos de pura alegria, naquele espaço divino.

Noites de um intenso e brilhante luar duma abóbada celeste,
Onde se ouve o constante e melancólico coaxar das rãs,
Associado ao cantar das cigarras na noite que se veste,
Dum sereno esvoaçar dos morcegos entre as horas vãs,
Vindo-me à memória o aroma floral das mangueiras em flor
E o piar dos tecelões na construção dos ninhos de amor.

Naquela emoção vivida, em memórias na mente retida,
Sente-se a procura da melancolia criada do nada,
Nesta nostalgia de uma vida Já muito desgastada,
Recorda com saudade os sons noctívagos daquela vida.

Serenas madrugadas vividas ao som da batucada,
Ainda ecoam no seu pensamento, em espasmos de aventura,
Aquela crença que há muito deixou de ter sua alvorada,
Mas que se encontra viva, naquela alegria que procura.

Na serra dos “macópios”, ouve-se a saudação ao sol nascente,
A vila acorda em mais uma alvorada, na sua beleza,
O cheiro da flor do eucalipto que por lá também se sente,
Perfuma aquele calor húmido que afasta toda a tristeza.

Carlos Cebolo
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domingo, 15 de novembro de 2015


(Trova)

Não gosto do teu sofrer,
Tua tristeza eu lamento,
Com este teu padecer,
Se fere meu sentimento.


Carlos Cebolo

sexta-feira, 13 de novembro de 2015


ESPERANÇA MUDA DE NOME

E todo aquele tempo já passado,
Se renova na forma do ser,
Na incerteza do desejado,
Aquele desejo, não se descrer,
Num coração assim trespassado.

A vida voa em todo o momento,
Como aquela hora que passa e morre,
Fazendo voar o meu pensamento,
Nessa ilusão dum tempo que corre,
Traçando o fim do meu sentimento.

Naquela fuga em que se medita,
Saudade, esperança muda de nome,
Como muda a vida que acredita,
Ser essa triste alma que a consome,
Na ilusão, não se tornou maldita.

Sempre o lapso indeciso e constante,
Do fim próximo que se julga estar,
Dessa vida passada e radiante,
Que procura aquela alma encontrar,
O tempo cada vez mais distante.

Carlos Cebolo
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quinta-feira, 12 de novembro de 2015


JURAMENTO

Há!... Este cativeiro…
Se ser triste fosse o meu fim real,
Aquele fim derradeiro
Sem ter qualquer sinal,
Desse mal, não seria eu, o primeiro.

Procuro desatar,
Os laços com que, eu próprio me atei,
Neste meu caminhar,
Lembrar o que passei,
Na certeza de te poder amar.

Amando o corpo teu
E guardar todo este meu sentimento
Que o teu amor me deu,
Farei em juramento,
Que o meu amor, será pra sempre teu.

Carlos Cebolo
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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

            

  IMORTALIDADE

As memórias de um sonho agora perdido,
Na nobreza duma vida, seus cuidados,
Num canto surdo que a própria vida assenta,
Naquele coração solitário e ferido,
Preso na realidade de elos dourados,
Por onde a própria vida também se ausenta.

São as lembranças trazidas pelo vento,
Madrepérolas que rolam pelo rosto,
Que talham na face essa infelicidade.
E por sentir na memória um só lamento,
Na sua solitária alma, o mesmo gosto
Ressequido naquela sua saudade.

Maçãs de ouro tecidas em porcelana,
Na perfeição da vida a imortalidade,
Duma felicidade que aos poucos ruiu,
No sentir de perda duma mente insana.
Cobre-se o céu duma tristeza saudade
E fica pouco do que nunca existiu.

Carlos Cebolo
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terça-feira, 10 de novembro de 2015


MOMENTO MÁGICO

E tudo fica suspenso no momento,
Esse cansaço de um coração mendigo,
O breve momento em que se abraça o tempo,
Aquela incerteza que vive contigo.

O desassossego no fundo do copo,
Angustia constante de todo o prazer,
Desnuda esse preconceito do teu corpo,
No momento ardente desse teu sofrer.

No momento ardente da minha ternura,
Beijo teus lábios tingidos de carmim,
Onde se encontra o cerne da tua loucura.

E vivi dentro dos teus insanos sonhos,
No momento em que a tristeza teve fim,
Como fim, teve os pesadelos medonhos.

Carlos Cebolo
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segunda-feira, 9 de novembro de 2015


BARCO DE PAPEL

Zéfiro sopra suave o seu suspiro,
No baloiçar das ondas, frio mar,
Húmido ar agreste que respiro,
Barco de papel, avança ao luar.

Segue firme na rota não traçada,
Sempre fiel no seu frágil baloiçar,
Sem asas de uma vida desejada,
Vela içada, enfrenta o seu triste mar.

Ajuda o deus com o seu respirar,
Aquele frágil barquinho de papel,
Com poesia escrita de par em par,
Que daquele navegar, se fará fiel.

Fiel daquele amor em letras traçadas,
Navega o barquinho ao sabor do vento,
Procura aquelas areias douradas,
Que a poesia canta aquele seu lamento.

Pede a Zéfiro que lhe dê o bom tempo,
Para navegar, cumprindo a sua sina,
No coração transporta o sentimento,
Da mulher que deixou de ser menina.

Carlos Cebolo
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domingo, 8 de novembro de 2015

S. Martinho (Haiku)

O sol veio forte
As folhas do castanheiro secaram,
É São Martinho!

Carlos Cebolo

quinta-feira, 5 de novembro de 2015


SER POETA É!...

Com aquele brilho escuro do som,
O frio luar deixa no mar o seu tom,
Espelhando a sua prata em raios oblíquos,
Que traçam a enrugada superfície em traços lisos,
Sempre com aquele seu profundo olhar.

Assim é a poesia no seu traçar de emoções,
Que liberta os sentidos do pensamento.
Luar intenso na pureza das sensações
Daquela pálida luz que ilumina a profundeza,
Esperando e aguardando o certo momento
De um mar revolto com suas condições,
Onde de tudo e nada, tem certeza.

Lagarta incolor tornando-se linda mariposa,
Entre tortas linhas esclarecer a prosa
Da magia sentida ao criar alas aladas
Que lhe permitam voar em livre pensamento.

Belas, tristes e escuras madrugadas,
Deixam fluir no ar, em forma de esperança, o lamento.
Na certeza e incerteza do Ser com seu fraco sopé,
A dúvida surge: - Ser poeta é!...

Carlos Cebolo
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quarta-feira, 4 de novembro de 2015


FLOR VIVA

Do misticismo sou amante.
Na poesia de sentimentos,
A Natureza que se encante,
Com a beleza deste momento.
No sentir do maltrato, a dor
Sente a flor no seu ferimento.
Perde a beleza e sua cor,
Mostrando todo o sofrimento.

Ser separada do seu pé,
Da raiz do seu nascimento,
Deixa de ser, quem bela é
E mostra todo o seu tormento.

Como Ser vivo sente a dor,
Sem alma e sem ter pensamento,
Por ser apenas uma flor,
Também tem o seu sofrimento.

Carlos Cebolo

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terça-feira, 3 de novembro de 2015


IMPUDOR DA MOCIDADE

Alma pura, sentida de praia deserta,
Chora entre sons marinhos, alga de frescura,
Aquela dor retida na concha vazia.
Meu amor, por onde andará nesta hora certa,
Aquele teu olhar confortante de ternura,
Que no meu olhar plantou aquela magia,
Então sentida naquele doce sentimento
Que marcou para sempre, o nosso belo momento.

Por teu amor, trilho todos os maus caminhos,
Traço rotas, no desfiladeiro profundo
E ao Céu, elevo tua estrela radiante.
Naquela paixão, alivio teus espinhos,
Entre os poderes fortes, deste tristonho mundo,
Cravo este nosso amor na pedra diamante,
Para que outros corpos não te desejem
E aquelas impuras bocas te não beijem.

E naquele divino impudor da mocidade,
Este forte êxtase que traça a nossa sorte,
Felicidade errante que enfraquece o mar,
Seja prémio vibrante na nossa ansiedade.
Bebo desses teus lábios, esse néctar forte
Que embriaga com esse teu doce beijar,
Minha alma sôfrega do carinhoso amor,
Destronando do seio aquela triste dor.

Carlos Cebolo
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