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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

quinta-feira, 10 de junho de 2010

PORTUCALE

O Querer e não Poder vai desta vez pronunciar-se de uma forma muito aligeirada, sobre a História. Digo de uma forma muito aligeirada por não ser intenção, ensinar o que quer que seja a quem quer que seja. Portucale foi em tempos um reino Suevo situado a ocidente da Península Ibérica, onde mais tarde apareceu este pequeno mas maravilhoso país a que chamamos Portugal. A história que aprendemos nos nossos primeiros anos de estudo, diz-nos que tudo começou com uma batalha entre filho e mãe (Afonso Henriques e sua mãe Teresa), mas na verdade, o que aconteceu foi uma luta de um Povo em busca de afirmação. A querer ser uma Nação independente. Para isto, não só o nosso primeiro Rei teve de lutar contra os partidários de sua mãe, como também teve de negociar com o Papa. De um pequeníssimo território, conhecido por condado, Os nossos primeiros Reis e o seu Povo, impuseram-se com determinação e afirmaram o seu poder com conquistas de território até formarem este pequeno País. Pequeno país agora, pois nem sempre foi assim. Na era das descobertas, Portugal e Espanha chegaram a dividir em dois o Mundo, metade para cada um. Foram estes dois povos que sem condições de segurança, se aventuraram pelo oceano a dentro, à procura de novas terras, de novos povos. Nesse tempo e que durou até meados do século vinte, Portugal não só teve presente na administração de territórios espalhados pelos cinco continentes, como também aí deixou a sua influência. Na América era senhor do Brasil; em África, de Angola; Moçambique; Guine; Cabo Verde e das ilhas de São Tomé e Príncipe. Na Ásia, na enorme índia, contava com Goa, Damão e Diu, seguindo mais para o oriente, também foi senhor de Macau e na Oceânia possuía o território de Timor-leste. Isto, sem contar com as muitas feitorias e comunidades espalhadas pelo resto do Mundo. Pela história, pela influência, pelo povo que ainda continua espalhado pelo Planeta, não se compreende o porquê do português não ser considerado língua universal. O inglês e principalmente o francês, que história têm a mais que nós para ter tal privilégio? É certo que hoje somos um país pequeno. Mas será que só isto é o suficiente? Hoje estamos inseridos economicamente no continente europeu. Também já dependemos dele na política. Será que no futuro, também a nossa entidade como Nação desaparecerá? As perguntas ficam no ar e talvez no futuro alguém venha a esclarecer o assunto. O vinte e cinco se Abril é e será sempre apenas lembrado como o dia da revolução dos cravos que muitos apelidam de dia da liberdade, mas o dia de Portugal sempre será o dez de Junho. É este o dia que deu a verdadeira identidade a este pequeno país. O dia dez de Junho, dia de Portugal, de Camões e das Comunidades será sempre celebrado pelos verdadeiros portugueses como dia da Nação Portuguesa..