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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013



COBIÇA E AMBIÇÃO

I
Viajam sem ter o rumo na mão,
Com as regras que fizeram,
Disfarçam o que agora colheram,
Com cobiça e ambição,
Do medo que não tiveram.

II
Corre o tempo sem leme,
Neste Mundo desgovernado.
Tudo, o vento tem levado,
Com os perigos que não teme,
O político experimentado.

III
Neste país revolto e turvado,
Com governante que não teme,
Tudo que por si foi moldado.
Todo o povo sente e geme,
Neste Mundo desorientado.

IV
Para os tolos a compreensão,
Ver os maus que prevaleceram,
O gosto que sempre primaram,
Com toda esta simulação,
E castigos que não tiveram.

V
Possuem grande galardão,
Coisas que não mereceram
E glórias que não tiveram,
Em toda esta situação,
No posto que detiveram.

VI
O país que se foi perdendo,
Destrói todas as esperanças.
O país que vamos tendo,
Na situação que não entendo,
Sempre julgo que há mudanças.

VII
Nos terrenos por onde andaram,
A riqueza, apostaram que vem.
Fazer o mal que não deixaram,
Com o poder que controlaram
E ao justo roubaram também.

VIII
Com os tormentos que vivemos,
Desesperados pela bonança,
Que nesta hora merecemos
E pela força também gememos,
Na avaliação da falsa balança.

IX
Com o poder sempre na mão,
O destino que nunca tiveram,
Continuam o mal que fizeram,
Com grande cobiça e ambição,
Destroem o que já colheram.

X
Como nunca trabalharam,
Colhem o que lhes convém.
Com conversas enganaram,
O povo que perdeu o seu bem,
Dos tempos que amealharam.

Carlos Cebolo

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