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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

terça-feira, 10 de setembro de 2013


AMOR ETERNO

No amor eterno da utopia da vida,
Ninguém agarra a quimera sem dor.
Carência de amor que a face espelha,
Nem sempre sentida na vida perdida,
Da alma translúcida que espelha amor.
O toque astral que a loucura aconselha,
No som do violino com ar de liberdade,
A utopia do amor para toda a eternidade.

O desejo acumulado de aromas na alegria,
De um sentimento que brinca com a dor,
Com canções cantadas e tocadas no lamento.
Tudo o que se sente parece eterna magia,
No esquecimento de viver o grande amor,
Querendo roubar ao tempo o sentimento.
Esquece-se que não se vive em liberdade,
De querer um amor para toda a eternidade.

Sente-se no correr do tempo, a dor de chorar,
Procurando prender o amor que seria eterno,
No pensar leviano da menos eterna juventude.
O tempo existe para fazer sempre lembrar,
Que a felicidade só existe no amor materno
E tudo o mais; é o destino que nos ilude.
Sentindo poder alcançar a desejada liberdade,
Procura-se na utopia, o amor para a eternidade.

Acabar com a tristeza em proveito da alegria,
Seria o caos de uma vida nos meandros da dor,
Sem o prazer de em certo momento poder chorar.
Seria como a música viver sem a bela poesia,
Em murmúrios dos verbos que declamam amor,
Com os sons suaves, nos tempos do verbo amar.
Nos sons da guitarra que canta em liberdade,
A lembrança do amor eterno da nossa mocidade.

O eterno amor das mil noites de pura magia,
Que o ego insano do amante procura viver,
Na intimidade de um momento de euforia,
È o sentir da impotência do amor no sofrer.
Nada é eterno no mundo imaginário do actor,
Como também não há sofrimento sem dor.
Toda a união sem a componente da moralidade,
É sexo vadio na sua plena vida em liberdade.

Carlos Cebolo



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