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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

domingo, 11 de novembro de 2012



TRINTA E SETE ANOS PASSADOS
11/11/2012

Passam dias,
Passam anos,
A saudade aperta.
Lembranças da juventude,
A vida que merecias,
Coisas que causam danos.
Lembranças despertas,
Uma outra atitude.
Recordações amargas,
Duma guerra civil,
Sem qualquer razão.
A mente desperta,
Com outros senãos,
Louvas o que sentias,
Desprezas o que é vil.
Hoje!...
Trinta e sete anos passados,
Perguntas pela razão.
Sonhos de uma vida desfeitos,
Rancores guardados,
Bem lá no fundo do coração.
Tudo pelos preconceitos.
Hoje!...
Trinta e sete anos passados,
Pensas que tudo poderia ter sido diferente.
Procuras culpas.
Culpas uns e outros de ambos os lados.
Aquilo que o povo sente.
Dentro de ti, a saudade,
Dos velhos tempos maravilhosos,
Passados na terra onde nasceste.
Criaste uma comunidade,
Aboliste os pensamentos odiosos,
Sabes de onde vieste,
Pregas a moralidade.
Hoje!...
Trinta e sete anos passados,
Pergunto-me de quem é a culpa.
Salazar poderia ter tido outra atitude!...
Os nacionalistas também.
As grandes potências deveriam ser menos egoístas,
O Mundo mais solidário.
Todos foram exagerados,
Não adianta agora as desculpas,
Fomos arrastados para outra latitude,
Levados pelo medo que o povo tinha,
E lá apenas ficaram os oportunistas.
A guerra, mostrou que o povo era otário,
Fugindo, deixando os seus bens abandonados,
E pensando sempre em culpas.
Poderíamos ter tido outra atitude?
Receber com agrado quem nos convinha?
Valorizando o verdadeiro temerário?
Abraçar aquilo a que estávamos destinados?
Poder, podíamos!
Mas não era a mesma coisa.
Era arriscar deixar a civilização adquirida,
Ano, após ano, suando a camisa,
Para viver na incerteza prometida.

Carlos Cebolo




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