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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

segunda-feira, 14 de outubro de 2013


CHORAM OS ANJOS DO CÉU

Calem-se as armas e canhões no seu troar,
Enterrem-se as baionetas ensanguentadas,
Da triste e rude luta contra a humanidade.
Que o dinheiro gasto utilizado para matar,
Acabe com a fome das crianças maltratadas
E promova no Mundo a desejada igualdade.
Choram os anjos do céu com a eterna dor,
Criada no homem, pelo homem sem amor.

Crianças famintas num Mundo que é nosso,
Mostram o corpo mutilado pela vil guerra,
Que fazem o céu chorar com tanta tristeza.
Abrem-se feridas criando na vida um fosso,
Que dificilmente se fecha na alma da terra,
Que chora com toda esta criada incerteza.
Riem os donos da guerra com o fétido odor,
Que do podre Mundo é libertado com dor.

Perdida humanidade que só pensa em matar,
Eliminam o ser humano sem dó nem piedade,
Por dinheiro, ganância do poder ou crueldade.
Choram os anjos do céu, com dor no seu olhar,
Com as mãos atadas em toda esta calamidade,
No poder do livre arbítrio dado à humanidade.
Tanto sofrimento em quem quer viver no amor,
Sem ter como fugir daquela terrível e triste dor.

Choram os bondosos anjos no alto firmamento,
Perdendo a luta contra o mal do obscurantismo,
Que na raça humana aprisionou, a fraca mente.
Trevas envolvem a terra num certo movimento,
Abafando parábolas e ensinamentos do altíssimo,
Que da fraternidade e amor plantou a semente.
Ao vencer a morte na sua própria natureza e dor,
Com seu corpo, plantou neste Mundo o amor.

Sinais dos tempos na triste mudança de viver,
Não sentem na negra alma a causa de tanta dor,
Que seus irmãos sentem mesmo à sua volta.
Matam à fome na ganância de um dia vencer,
A ilusão criada com o poder de tanto horror,
Que não sentem no seu seio, nascer a revolta.
Choram os anjos ao sentirem também a dor,
Daquele povo irmão que nasceu sem ter amor.


Carlos Cebolo

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