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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

sexta-feira, 4 de outubro de 2013


REPÚBLICA

Soltam-se as amarras do tempo,
Nas ondas revoltas do mar doente,
Com heróis vencidos na desgraça.
O povo esquecido no contratempo,
Da calmaria das marés da mente,
Navega as memórias que abraça.
Gritos de um povo sem condição,
Na surdez que aperta o coração.

Outrora grandes senhores do mar,
Desbravou o caminho profundo,
Nas rotas do Adamastor medonho.
Hoje apenas vive a glória a sonhar,
Com os feitos de D. João segundo,
Na glória de Portugal e seu sonho.
A república criou com a revolução,
Este povo, a quem Deus deu a mão.

Republicano que sente a liberdade,
O bom povo humilde e trabalhador,
Festeja a queda do regime decadente.
Lembra velhos feitos com saudade,
Dos heróis caídos na desgraça da dor,
Pela pátria que sonhou independente.
Procura agora por uma nova situação,
Que acabe com este governo da Nação.

A República deu novas oportunidades,
Com liberdade para o povo que a criou.
Do sangue real vertido pela vingança,
Nasceu o republicano nas igualdades,
Com a moral do país que sempre amou.
O povo vê agora com esta nova liderança,
Os corruptos que governam esta Nação
E ameaça o poder com nova revolução.

Ventos contrários correm na desgraça,
O povo trabalhador, sente as mãos atadas,
Nas leis intemporais, donas da corrupção.
Pela liberdade que o povo luta e abraça,
Sente na República as vidas desgastadas,
Que lhe aperta com grande dor, o coração.
E pensando em toda esta triste confusão,
Não vê ninguém que lhe possa deitar a mão.

Carlos Cebolo




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