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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

quinta-feira, 17 de outubro de 2013


MAGIA DA LUA

Sobe a lua no voo da mariposa,
Poisa seu olhar no horizonte,
Inspirado na poesia feito prosa,
Bebendo a água da bela fonte.

Fada madrinha da mãe natureza,
Com sua brisa sussurrante de cor,
Mariposa menina da incerteza,
No sugar dos suspiros da flor.

Em si percorre a vida de aventura,
No esvoaçar das suas asas de fada,
No segredo do fruto da amargura,
Da cor negra da tulipa desgastada.

À luz da lua, poderá seguir viagem,
Na magia da mariposa no seu viver,
Com asas de cera pintada de coragem,
Na penumbra do dia, no seu anoitecer.

Percorre lindos refúgios incessantes,
No esvoaçar de corpo e asas cansadas,
Para afagar as ansiedades constantes
De todas as frias e belas madrugadas.

Seu corpo esbelto de linda borboleta,
Com as cores frescas da primavera,
Torna a cheia lua ainda mais obsoleta,
Na iluminação da noite que a espera.

Sua boca gulosa beija ardente a flor,
Com a alma despida da vil solidão,
Onde mostra todo o seu ardente amor
E projecta na lua a imagem de união.

No calor dos seus seios, o toque astral.
Do seu corpo de fada e fonte de doçura,
Acumula voos de desejos sem igual,
Acabando com toda a triste aventura.

Na magia da lua, água e fogo em união,
Numa poesia nua do seu eterno amor,
Que dentro de si nasce em confissão,
Dos odores florais que cuidam da sua dor.

Sente na sua ansiedade, a triste loucura,
Na incógnita do voo livre da mariposa,
Atraída pela brilhante brisa de doçura,
Que do belo néctar, se faz sedenta gulosa.


Carlos Cebolo

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