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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

quarta-feira, 24 de julho de 2013


ENCONTROS E DESENCONTROS

Dias cinzentos, entristecem a minha vida.
O vento gélido talha com dureza meu rosto
E vinca os profundos traços do desgosto.
A incerteza instalada com a tua partida,
Formou esta bruma constante sentida,
Que a esperança do coração afaga a dor
E reacende a lembrança do grande amor.

Esperançado, escrevo teu nome na areia
E na areia da praia, procuro o conforto,
No sonho de endireitar o que nasceu torto.
O desencontro da discórdia que semeia
E engana, como a canto da bela sereia,
Provocou esta enorme e incessante dor,
Que desapertou os laços do nosso amor.

Cantou a serpente, melodias de encantar,
Na voz de amigos, com as suas opiniões,
Nos encontros das nossas recordações.
Na esperança de poderem trocar de lugar,
Os aventureiros iludidos, procuram amar,
Com seu canto de pranto prometem amor,
A quem no coração apenas sente a sua dor.

Sempre este constante e triste desencontro,
Sem te ver, para o teu olhar poder cruzar,
Caminho pelas estrelas na magia de encantar,
E por onde caminho, procuro e não te encontro.
Pergunto por ti às lindas fadas do frio antro,
Mostrando o coração que sofre a grande dor
E que necessita urgentemente do teu amor.

No meu viajar de constelação em constelação,
No meu surfar pelas ondas do oceano sem fim,
Não te encontro e apenas vejo pedaços de mim.
Oiço gemidos profundos naquela triste solidão,
Os risos dos inimigos em constante provocação.
No arco-íris procuro a origem de tão grande dor
E as lindas ninfas dizem-me, ser um mal de amor.

Lindas lembranças rodopiam à minha volta,
Trazendo o prazer e odor das brisas delicadas
E das caminhadas junto ao mar de mãos dadas.
Oiço o teu alegre riso que na noite se solta,
Nos encontros e desencontros da tua revolta.
Vejo a agonia do teu rosto, mas não vejo a dor
Nem o sofrer constante do teu grande amor.

Nesta canção com semânticas inacabadas,
A busca incessante de um novo destino,
Deixa a tua alma neste constante desatino.
Sentes as lembranças de paixões perfumadas,
No despertar dos sentidos das vidas adiadas,
Procuras encontrar novamente o grande amor,
Nos encontros e desencontros da triste dor.

Carlos Cebolo



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