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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

segunda-feira, 29 de julho de 2013


TEU CORPO FEITO MAR

Banha o teu corpo feito mar,
Uma tiara de espuma branca,
Digna da coroa de Neptuno,
Que teu cálice vem beijar.
O toque suave da tua anca,
No momento mais oportuno,
Mostro na alma o fogo ardente,
Do prazer que o corpo sente.

Traz sensualidade bem vincada,
Que reacende o espírito do vulcão,
Adormecido na profundeza do ser.
Estende o corpo na areia molhada,
Numa entrega sem outra condição,
Que ao próprio Neptuno, faz tremer.
Liberta o calor que o corpo sente,
Do fecundo cálice sempre ardente.

Corpo imaculado do pecado original,
Oferecido ao deus do mar sem fim,
O prazer que o corpo sente sem pudor.
Rainha do amor no seu corpo mortal,
Despojada do seu fato de arlequim,
Talha na areia molhada o seu amor.
Possuída e uma eterna alma ardente,
Desfruta do calor que o corpo sente.

Aquele corpo de mulher, esbelta figura,
Na alma sente o poder da água salgada,
Com o toque suave da branca espuma.
À beira do mar, mostra toda a doçura,
De uma alma por Neptuno abençoada,
Que até o poderoso mar se acostuma.
Aquela beleza se mantém eternamente,
Dos amores de quem fica perdidamente.

Visão de uma extrema sensualidade,
Que neste Mundo mostra o seu melhor,
Um corpo belo e quente neste mar frio.
Sem nunca ferir a bondosa moralidade,
De quem vê o amor sem qualquer pudor,
Mas sente na alma, o arrepio do calafrio.
Alma pura que um grande amor consente,
Na frescura da água salgada, o pressente.

Carlos Cebolo


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