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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

MARKETING – CAUSAS SOCIAIS - INTERNET




Ditados Populares - Mensagens e imagens!



O querer e não poder vai hoje procurar abordar um tema muito útil e controverso, o Marketing. Há entendidos que definem Marketing como “ a parte do processo de produção e de troca que está relacionado com o fluxo de bens e serviços do produtor ao consumidor”. Outros acrescentam que é “a criação de produto que emprega a comunicação e entrega de produtos ao cliente e administra o relacionamento com eles”. Estes bens e produtos, não são apenas mercadorias na essência da palavra mais conhecida. Mas também a criação como produto de venda, da imagem; o lançamento de ideias; de programas culturais, sociais e de pura diversão; etc.… Podemos dizer e aceitar que Peter Drucker foi o pai da difusão do Marketing, ao escrever na década de 1950, o primeiro livro sobre o assunto. Aqui sublinhei difusão porque o marketing já existe desde os tempos da troca directa de produtos, feita pelos nossos antepassados, muito antes da invenção do dinheiro. Todos procuravam valorizar os seus produtos, para conseguirem assim adquirir maior quantidade do outro produto na troca. Isto é Marketing na verdadeira raiz da palavra que em português poder-se-á traduzir por TÉCNICAS DE VENDA OU MERCADOLOGIA.
No meu tempo de estudante e, no curso que tirei, havia uma disciplina que se chamava mesmo assim. Técnicas de venda, onde se aprendia, para além de outras coisas, maneiras honestas de valorizar os produtos para levar o consumidor a comprarem sem qualquer pressão o produto em causa. Isto é marketing honesto. Hoje, o Marketing é muito mais agressivo e, é o grande causador do consumismo cada vez mais descontrolado que leva ao endividamento das famílias. Depois do livro lançado por Drucker, o marketing teve várias evoluções das quais destaco o MARKETING DE CAUSAS SOCIAIS. Este marketing surgiu na década de 70 (1970) e é a técnica utilizada pelas empresas, para promover os seus produtos, tendo como base, uma causa ou comportamento social. Existe uma diferença entre Marketing social e Marketing de causas. No Marketing social, o principal impacto é a transformação da sociedade, ou dos seus hábitos, onde a empresa está inserida. Dou Como exemplo: Uma determinada marca de pasta dentífrica resolve fazer uma campanha publicitária: “Levar as pessoas a ter hábitos de higiene, lavando os dentes ao acordar, depois das refeições e ao deitar”.(transformação dos hábitos) Os Marketing para as causas sociais, os benefícios, os retornos financeiros são direccionados para a empresa. Continuando com o exemplo anterior: “ Para lavar os dentes é necessário uma pasta dentífrica, logo quanto mais lavar mais gasto e mais pasta tenho de comprar”.(Benefício económico para a empresa). Cada vez mais os consumidores procuram apoiar as empresas que se identificam com uma determinada causa social. Contudo, se levarmos em conta que as empresas não dão nada de graça, surge a pergunta muitas vezes feita. “ Será justo uma empresa utilizar uma causa social para promover os seus produtos?” Quando uma empresa utiliza o marketing das causas sociais para aumentar os seus rendimentos, não pode de maneira nenhuma ser considerada benfeitora, pois ao fazer isto, está a atingir os fins sem olhar aos meios utilizados. Isto de ganhar dinheiro à custa de uma causa social ou saúde pública, pode ser certo a nível económico, mas é altamente errado a nível social e humano. A ética, a moral e os bons costumes não são compatíveis com a função de gestores no julgamento das causas sociais. Deixemos pois o social ser julgado por formados em áreas sociais e deixemos os formados em gestão nas áreas económicas. É sabido que, se o consumidor souber que um determinado produto contribui para uma causa social, não se importa de pagar esse produto mais caro. Assim, a empresa ganha mais e o consumidor é que na realidade ajuda a causa social. Mas o marketing faz pensar precisamente o contrário. E a empresa é que continua a levar todos os” louros”. Para melhor compreensão, faço aqui uma comparação. O Marketing para as causas sociais é igual a uma senhora vestida com casaco de peles a fazer campanha a favor dos animais. Contudo, como é óbvio, os consumidores são livres de escolherem o que querem. E isto inclui também as empresas com as quais mais se identificam. Na promoção da imagem, a imagem de voluntário de causas sociais é muito apetecida, principalmente na classe média alta e Alta. Nesta causa sempre nobre do voluntariado, que deve ser feito como causa social sem interesse ou benefício próprio, o marketing, apenas tem aceitação como veículo de angariação de bens, exclusivamente dirigido ao necessitado. Há notícias comprovadas, principalmente nos países ditos do terceiro Mundo e não só, que os bens angariados por doação, são aproveitados em proveito próprio de quem tem a missão de os distribuir gratuitamente e, muitas vezes até, são vendidos por entidades corruptas, aos verdadeiros necessitados. O marketing que foi criado, como tudo, com boas intenções, é muitas vezes aproveitado também, para mal.
.Hoje, com a internet, apareceu uma evolução diferente, o Marketing de Busca ou Digital, que é já parte essencial da rotina dos navegantes da internet. O marketing hoje em dia é parte essencial também na televisão, na rádio, no cinema, nos grupos sociais e na política. Infelizmente é utilizado também por pessoas desonestas que o aproveitam para vender agressivamente, a maior parte das vezes por via telefone e com a oferta de algo grátis, os seus produtos, a preços muito superiores ao do mercado e com recurso a créditos pré concebidos por entidades financiadoras com poucos escrúpulos, sem conhecimento do “lesado”, não olhando a meios para o conseguir, sem se importarem se o possível cliente pode ou não pagar tal produto, ou tal empréstimo forçado. (Este crédito passa directamente da entidade credora para o vendedor, sem passar pelo devedor que só mais tarde vem a saber do empréstimo). Aqui, estes senhores escudados pelo marketing, procuram alvos específicos como consumidores e, contra as leis vigentes, literalmente praticam burla, uma vez que não informam a parte do recurso ao crédito e não fornecem qualquer cópia do contrato celebrado. Aqui, também as entidades financiadoras caem no ilícito, uma vez que nunca tiveram um contacto directo com o devedor. Estes senhores devem ser denunciados. O querer e não poder, também no Marketing é um tema com aplicação. Querer fazer o bem e não poder ir mais além!...

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