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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

quarta-feira, 16 de abril de 2014



CHOCOLATE

Nesta magia da cor,
Alma livre, doce e quente,
Chocolate o teu sabor,
Com esse teu sangue ardente,
Ao mundo mostras amor.

És loiça de fino trato,
Beleza que dá vertigem,
Ao natural, teu retrato,
Em África tua origem,
O cacau de verde mato.

Tua pele aveludada,
Cor de destino traçado,
Também foste maltratada,
Neste Mundo abençoado,
Também és muito adorada.

És chocolate pimenta,
Sabor doce apimentado,
Que neste Mundo alimenta,
Aquele amor encantado,
De uma alma que se inocenta.

Chocolate cor paixão,
Sexualidade explorada,
Bem aquece o coração,
Daquela alma apaixonada,
Sem ter outra condição.

Chocolate doce e quente,
Odor a âmbar e canela,
Mistura pimenta ardente,
Com teu corpo de donzela,
E florais da tua mente.

Cacau na transformação,
Com a beleza que gerou,
Na mulher de perdição,
Que seu corpo mutilou,
Seguindo a religião.

África triste destino,
De nascer para sofrer,
No chocolate divino,
Que procura renascer,
Como se fosse menino.

No Mundo civilizado,
Amada na sua cor,
Cacau aromatizado,
Dá seu corpo sem pudor,
Com o pecado guardado.

Por ele serei guloso,
A doçura que se quer,
É doce, quente e gostoso,
Como o corpo da mulher,
Que também é saboroso.

Trazer a cor do pecado,
Com um corpo sedutor,
Será cálice fechado,
Nos aromas desse amor,
Mesmo sem ser fecundado.

Carlos Cebolo


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