Acerca de mim

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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

sexta-feira, 29 de maio de 2015


A SAUDADE QUE VOLTA

Minha loucura sem igual,
Meu amor
Feito de fina saudade,
Minha dor
Profunda e triste,
Sabor doçura
Que se torna imortal,
Num momento de ternura.

Minha alegria,
Meu querer,
Minha doçura sonhadora,
Minha ousadia,
Desse amor
Que me faz padecer,
Alma que grita
Pela tua presença
Na vida que demora.

Por ti suspiro,
Por ti chorei,
O amor que sinto
A saudade que guardei.
Alma solta
Que em ti encontro,
Meu abrigo,
Sonho castigo
Numa revolta que vai e volta.

A tua ternura,
A minha alegria,
A minha aventura,
Doce traço de magia.

Meu castigo,
Viver sem ti,
Cantar de amigo
Dor que senti.

Carlos Cebolo
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quinta-feira, 28 de maio de 2015


ALMA SEM VOZ

Como a linda mariposa,
Nos seus gestos dos sentidos,
No bater de asas coloridas,
Esvoaça sempre airosa,
E abafa no ar gemidos
Do vento em plantas floridas.
Também teu amor ferido,
No seu silêncio troveja,
No evoluir do eterno amor,
Pelas veredas perdido,
No cantar da vil inveja,
Procura fugir da dor.

Os dias já nascem mortos,
Entre as manhãs de neblina,
No florir da esperança.
Esses sentires já tortos,
Que aos poucos, a vida ensina
A preparar a mudança.

O amor sofrido vegeta,
Numa música já gasta,
Espalhada pelo mundo…
E gasta se encontra a seta,
Do cupido que se arrasta,
Por esse abismo profundo.

Carlos Cebolo
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quarta-feira, 27 de maio de 2015


RUBOR FACIAL

Com rubor na face,
Sem suor implantado,
Olhar de disfarce,
Charme desejado,
Sente aquele calor,
Desejos de amor.

O cruzar do olhar,
Forma o encantamento,
No prazer de dar
O consentimento,
Na aproximação
Toda a sensação.

São sonhos de amor!...
Atracção fatal.
Na face o rubor
Do cio animal.
Forte sentimento
Daquele momento.

E o calor disfarça
Com o tempo presente.
Ar da sua graça,
O que o corpo sente,
Com o leque na mão,
Esconde a emoção.

Carlos Cebolo
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terça-feira, 26 de maio de 2015


TEMPO PRESENTE

Este tempo presente,
Sempre incerto e vazio,
Dum futuro descrente,
A vida em desafio.

No restar da saudade,
Triste e inconveniente,
Lembrando a mocidade,
Neste tempo presente.

Da dor ficar liberto,
No chorar que a alma sente,
Do tempo sempre incerto,
Neste tempo presente.

E assim ficar pensando,
Do tempo que passou,
A vida foi andando,
A saudade ficou.

Equação imperfeita
Da realidade ausente,
Destino que se aceita,
Neste tempo presente.

Carlos Cebolo
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segunda-feira, 25 de maio de 2015


FORMA DE AMAR

O amor não tem fim!...
É sentimento eterno.
Na sua evolução,
Antigo ou moderno,
Com mesma condição,
Sofre também assim.

Se um dia assim fingi,
Deixei-te só no Mundo,
A dor que então senti,
Por esse amor profundo,
Foi maior que a agonia,
Foi a pura poesia.

Neste tempo presente,
Tão incerto e vazio,
A saudade crescente
Do amor outrora frio,
Prisão de eterna dor,
Na fraqueza do amor.

Teus lábios meu desejo,
Fervor inacabado,
Na loucura do amor,
O teu primeiro beijo,
Será sempre lembrado,
Com aquele doce calor!

Neste amor sem ter fim,
Do nascer ao sol-posto,
Eterno padecer,
Que se apossou de mim,
Traçado no meu rosto,
Tristeza do meu Ser.

Sofre o meu coração,
No amor e na aventura,
Eterno caminhar,
Desta nossa união,
Sempre bela e tão pura,
Tua forma de amar.

Carlos Cebolo
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sexta-feira, 22 de maio de 2015


UM ABRAÇO

Dá-me um abraço!...
Um aconchego do coração.
No teu regaço,
Nossos corpos em união.

Dá-me um abraço!...
Seja ele forte, sem apertar,
Um doce abraço,
Quando perto de ti, chegar.

Dá-me um abraço,
No sentir da nossa amizade,
Aquele abraço,
Do nosso amor na eternidade.

Dá-me um abraço,
Na felicidade sentida,
Um só abraço
Na tristeza da despedida.

Carlos Cebolo
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MAR DE ILUSÃO

Adoro o mar e todo o seu encanto.
Lembro-me de ti, nas noites serenas,
Lágrimas soltas do teu doce pranto,
Esse lavar suave das tuas penas.

E nada parece ser impossível!...
Beijo de loucura que espero ver
E sentir em pensamento sensível
Que de ti procuro sentir e ter.

Olhando o mar, nada nele se vê
Para além daquela azul imensidão,
Sempre sonho sem saber o por quê,
Qual a dor deste triste coração.

Também sem te ter, sinto que te tive,
Por momentos em sonhos apagados,
O sentimento que ainda em mim vive,
São segredos guardados aos bocados.

Mar de ilusão deste meu triste ser,
São rosas colhidas do teu jardim,
Motivos coloridos que vão morrer
Como morre este amor que sinto assim.

Carlos Cebolo
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quinta-feira, 21 de maio de 2015

   

   INVENÇÃO

Nos meus sonhos, invento sorrisos,
O sentir no toque dos teus seios,
Aqueles teus momentos indecisos,
Nas indecisões dos teus receios.

Imagino o toque do teu beijo,
Quente e suave como eu imagino,
Sentido fluido do desejo,
O eterno momento divino.

Canto glorias da minha paixão,
Invenção deste tão grande amor,
Liberto na dor do coração.

Sendo assim cativo da esperança,
Sentir constante da eterna dor,
Nos laivos incertos da lembrança.

Carlos Cebolo
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quarta-feira, 20 de maio de 2015


GRATIDÃO

No sentir do pensamento,
Lembro os dias já passados,
Naquele canto de alma lento,
De tempos amargurados.

A gratidão que senti,
Por te ter assim presente,
Momentos que não vivi,
Um passado que não mente.

Humildade do sentir,
No teu corpo abençoado,
Um amor sem sentir medo,
Num presente a emergir.

Em ti senti gratidão,
Pela vida que me deste,
Com a morte, tua paixão,
A túnica que te veste.

A cruz entre pecadores,
A verdade de uma vida,
Por sofrer as tuas dores,
Foi a vida renascida.

Tua morte, a salvação,
Deste Mundo então perdido,
Nossa eterna gratidão,
O amor que em ti é sentido.

No amor foste primeiro.
Grato também serei teu,
Neste Mundo cativeiro,
Com a sina que Deus te deu.

Carlos Cebolo
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terça-feira, 19 de maio de 2015


TU

No sorriso do teu olhar,
Tua imagem,
Teu querer,
Húmido e doce beijar,
Bela paisagem
Que guardo com prazer…

Luz vincada
Em rima sem fim,
De uma prosa aberta,
Que se faz desejada.
Pedaço de mim
Que a noite desperta,
Neste canto da vida,
Assim dividida.

Rosa flor,
Toque de alegria
Do teu doce lábio,
Sôfrego de amor.
Bela magia,
Momento sábio,
Do teu viver
Que me faz sofrer.

Carlos Cebolo
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segunda-feira, 18 de maio de 2015


PÁGINAS DE UM DIÁRIO

Leio-te incessantemente nas entrelinhas da vida ,
Passo a passo como folhas de um diário que se deu
Perdido na esperança, daquele amor que não morreu,
E que vive na recordação, da triste alma perdida.

Assim, leio-te com o prazer daquele velho sentimento,
Como diário da vida que um dia foi também sofrida
E guardada no recanto escondido do pensamento,
Nessa triste incerteza, da felicidade perdida.

Essas folhas amareladas de um coração sofrido,
São assim lidas na emoção deste corpo envelhecido,
Na eterna dor da saudade que outrora em ti encontrou.

Naquele nosso momento de um beijo que não foi trocado,
Sentido no desejo da timidez de namorado,
Estampado está, no velho diário que a vida traçou.

Carlos Cebolo
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sexta-feira, 15 de maio de 2015

   

 AQUÉM-DEUS

Olho este pedaço do Mundo,
Que os meus olhos fracos alcançam,
Imagem do abismo profundo,
De um mar e terra que se amparam,
Na alegria sentida e dor,
A vontade do criador.

Vácuo sentido no lugar,
Também abrange tudo, um pouco,
Estando eu também a pensar,
Nesse abismo profundo e oco,
Em que a minha alma se tornou,
Com a dor que por ela ficou.

Se existe amor no coração,
Na tristeza que segue o Mundo,
Entre seres de uma Nação,
Sem o sinal de amor profundo,
E sem de nada ter certeza,
Também se promove a pobreza.

Será uma glória esperada,
O ponto eterno de mudança,
De uma felicidade adiada,
Onde se renova a esperança,
Deste Mundo cão decadente,
Na dor que o próprio povo sente.

Na procura do Ser perfeito,
Olhando tudo ao meu redor,
Na conjugação do preceito,
Para saber o que é o amor,
Natureza dos crentes e ateus,
No fim, aparece só Deus.

Carlos Cebolo
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quinta-feira, 14 de maio de 2015

    
 DEIXEM-ME SÓ

Nas horas idas do meu pensar,
Deixem-me só com o meu tormento,
Desvairos tristes do pensamento,
Que não me deixam sequer sonhar.

E deixem-me só nessa triste hora,
Fria, plácida da madrugada,
Quando a alma se encontra amargurada,
No silêncio que também devora.

Deixem-me só nessa fria brisa,
Nessas noites frias e serenas,
Por onde minha alma só, desliza.

Noites em que a lua não brilhou,
Noites longas e também pequenas,
Deixem-me com a flor que desfolhou.

Carlos Cebolo
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quarta-feira, 13 de maio de 2015


ECOS DO DESTINO

Ecos da minha memória,
Nesse ecoar da sua história,
São as causas deste Mundo,
No seu aspecto profundo.

O que me perturba a mente,
Na dor que o coração sente,
Sentires assim perdidos,
Ecos surdos dos sentidos.

E de destino se trata,
Esta alma que se retrata,
Na vida que vai vivendo,
Com esta dor que vai sofrendo.

Esta dor que não se cala,
Será a forte cabala,
Deste destino sofrido,
Por não ser por ti querido.

Carlos Cebolo
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terça-feira, 12 de maio de 2015


MAGIA DA POESIA

Separe-se o joio do saboroso trigo,
Na escrita do crente, a poesia se faz,
Este fogo ardente nos cantares de amigo,
Ler a boa escrita, sempre me satisfaz.

Escrever sem rima e métrica sem ter fim,
Entre os espaços e as virgulas ausentes,
Toque de poesia que também sai por fim,
Estes cantares de amigo, sempre presentes.

E por se sentir poeta em esforço elaborado,
Sem se negar a existência do triste Ser,
O fraco pensar, também o é perdoado.

Com essa enorme força de pura magia,
Surgem versos, estrofes no seu padecer,
E assim, se compõe a maravilhosa poesia.

Carlos Cebolo
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segunda-feira, 11 de maio de 2015

     

 RENASCER

Quanta saudades, que loucura!...
Desejo de recomeçar,
Que sinto na minha procura,
O meu eterno caminhar.

Coisa sem ter explicação,
Fraqueza que quero ocultar,
Nesta constante prontidão,
Esta vontade de te amar.

Ser bela Fénix renascida,
Nas cinzas da renovação,
Sonhos desfeitos, despedida,
Sons suaves duma canção.

Este lindo momento eterno,
Duma saudade singular,
Belos dias quentes do inverno,
Aquecidos com o teu beijar.

O renascer da esperança,
Dum jardim sem ter sua flor,
Novos motivos da mudança,
Brotar do meu peito sem dor.

Neste colher dia após dia,
Sem ter nada para explicar,
O sentir fugir da alegria,
No renascer que quer brotar.

Carlos Cebolo
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sábado, 9 de maio de 2015


A VIDA ALEGRE NA QUINTA

            Numa herdade agrícola, todos os animais acordam com o cantar do Galo, bem cedo, logo pela manhã e antes do Sol nascer.
            A mãe galinha e os seus pintainhos correm para o pátio e começam logo a debicar a terra à procura de minhocas ou outros insectos que possam comer.
            O gatinho cinzento com listas pretas, olha com muita atenção para tudo a seu redor, procurando encontrar algo com que brincar.
A mãe pata e os seus patinhos amarelos, nadam alegremente no lago da quinta e mergulham por baixo dos nenúfares, saindo do outro lado sempre alegres e irrequietos.
Assim nasce o dia na Quinta do país do faz de conta onde todos os animais vivem felizes.
É primavera e as animais da quinta tiveram as suas crias recentemente:
A vaca teve um bezerro muito lindo que corre pela quinta, acompanhado pelos cordeiros; pelos coelhinhos e pelo cachorrinho castanho e branco. Nasceram todos há pouco tempo e como as crianças, todos são amigos uns dos outros.
O bezerro salta por cima de um tronco e um cordeiro emita-o, mas como é mais pequeno, tem uma certa dificuldade e cai.
 O cachorrinho corre atrás deles, com o seu instinto de guarda, procurando protege-los de um perigo imaginário.
Também a égua teve o seu filhote, um potro castanho claro, quase alaranjado, com crinas castanhas e uma mancha branca no focinho mesmo entre os olhos e o nariz.
Todos os pequenos animais cresceram na barriga das suas mães, antes de nascerem e verem a luz do dia.
Todos não!...
Os pintainhos e os patinhos nasceram dos ovos que as mães chocaram sempre com muito carinho e amor.
Um dia estes bebés animais, vão crescer e trabalhar na quinta. Mas até lá, apenas sabem brincar uns com os outros, embora cada um adquira a sua própria característica.
O potro gosta muito de saltar;
O bezerro corre pela quinta procurando sempre as maninhas da mãe para mamar;
Os cordeiros brincam nas ervas ao mesmo tempo que comem os rebentos mais tenros;
 Os patinhos mergulham no lago sempre acompanhados de perto pela mãe pata;
 Os pintainhos arranham a terra com as suas patitas, aprendendo com a sua mãe como se procura minhocas para comer;
 Os cachorrinhos brincam com qualquer coisa que apanham pelo caminho e o gatinho apenas quer dormir sem que ninguém o aborreça, sempre enrolado na palha do celeiro.
Quando crescerem, todos vão ajudar o seu dono a ganhar mais dinheiro.
As vacas dão o leite que o lavrador vende na cidade e com o qual faz também alguns queijos;
 Os cavalos trabalham na quinta, ajudando nos trabalhos agrícolas e puxam a carroça;
As ovelhas além do leite também dão a lã com a qual se fazem os casaquinhos;
As galinhas e as patas dão os ovos e também as penas para se encher almofadas;
O cão guarda a quinta e os rebanhos e o gato apenas dorme, apanhando de vez em quando algum rato para comer.
É assim a vida dos animais domésticos numa quinta. Todos trabalham, mas todos vivem felizes ao ar livre e saudável e acordam sempre com o cantar do galo.
FIM

Carlos Cebolo

sexta-feira, 8 de maio de 2015

       
    MATINAR

Lá vem o lindo rouxinol,
Vem cantar à minha janela,
Traz o calor do próprio Sol
E no cantar, o beijo dela.

O cantar de pura magia,
Entre o silêncio e o vazio,
Traz com ele a pura alegria,
No seu cantar ao desafio.

Canta sonhos da realidade,
Dos prazeres e dos tormentos,
Entre a mentira e a verdade,
Lança no ar, doces lamentos.

Por ente a sublime verdade
Na lembrança dos lábios teus,
O encanto da realidade,
Reacende desejos meus.

Cá está o lindo rouxinol
Neste meu jardim reflorido,
Cantando na beleza do Sol,
Seu eterno amor renascido.

Na luz, a imagem reflectida,
A melodia de encantar,
Ser presente na própria vida,
O rouxinol no seu cantar.

Carlos Cebolo
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quinta-feira, 7 de maio de 2015

  

HORAS QUE PASSAM

Horas alegres, tristes que passam,
Entre segundos de um tempo que voa,
Nesse rápido passar que alcançam
O veloz eco que também ecoa.

São apenas punhados de esperança
Que vão passando todo o nosso fado,
Desde o sonhar íntegro de criança,
Lembranças vivas do nosso passado.

O coração dorido e palpitante,
Entre os sons moribundos da certeza,
Desse passado ainda mais distante.

Com olhar vago, coração ausente,
Recordam tempos de eterna beleza,
Nas velhas quimeras do antigamente.

Carlos Cebolo
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quarta-feira, 6 de maio de 2015


TEMPORAL DE AMOR

Dentro de mim, o temporal começou,
Lágrimas de sangue correram sem fim,
Alma triste que vive em mim chorou,
Este temporal de amor, dentro de mim.

Primavera seca numa inquieta aurora,
Este torpor sentido de uma alma fria,
Que nos sentires do amor tardio chora,
Como uma flor fraca que nasceu tardia.

Adensa-se na minha alma o temporal,
De um amor tardio que teima em ficar,
Pelo jardim que deixou de ser floral.

E triste é este meu temporal de amor,
Na distância, querer e poder amar,
A outra alma sofrida na eterna dor.

Carlos Cebolo
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terça-feira, 5 de maio de 2015


VESPERTINA

Nessa minha vespertina,
Os sentires despertos do teu amor,
Nesta sede repentina
Sentido da tua dor,
Esse beber incessante que ensina.

Essa tua perfeição,
Cruza o meu peito ao sabor da dor,
Purifica o coração
Na vespertina de cor,
Efeitos de varinha de condão.

Sol-posto do meu sertão,
Chega a noite na alegria sem fim,
Vespertina de verão
Que tomou conta de mim,
Com o amor que invadiu meu coração.

Carlos Cebolo
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