VESPERTINA
Nessa minha vespertina,
Os sentires despertos do teu amor,
Nesta sede repentina
Sentido da tua dor,
Esse beber incessante que ensina.
Essa tua perfeição,
Cruza o meu peito ao sabor da dor,
Purifica o coração
Na vespertina de cor,
Efeitos de varinha de condão.
Sol-posto do meu sertão,
Chega a noite na alegria sem fim,
Vespertina de verão
Que tomou conta de mim,
Com o amor que invadiu meu coração.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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