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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013


SEGREDOS

Segredos, são segredos,
Escondidos sem se poder encontrar,
Entre os seus degredos.
Sofrimento do amar,
Duma alma com todos os seus medos.

Encantamento da dor,
Duma infelicidade vivida,
Com a visão do horror,
Nesta vida sentida,
Com promessas falsas de grande amor.

Segredos, são segredos,
A descoberto perdem o seu valor.
Aberto os rochedos,
Numa traição do amor,
Sente-se na alma os próprios medos.

Carlos Cebolo

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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013


MAR REVOLTO

Mar ingrato no seu amar,
De ondas revoltas do Ser,
No lamento do seu sonhar,
Seu triste modo de viver.

Corre o tempo sem norte,
No fracasso do seu amor,
O aplauso da má sorte,
Com o crescer da sua dor.

Limpa lágrimas do rosto,
No voar do pensamento,
Sente fluir o desgosto,
Da vida sem sentimento.

A amizade que deixou,
No egoísmo sem carinho,
Despreza tudo que amou,
Traçou seu novo caminho.


Carlos Cebolo

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013



ESPERANÇA

Nas asas de um falcão,
Vê-se a infelicidade nascer,
O sofrer do coração,
O triste amanhecer,
De um amor em plena estagnação.

Sente-se no corpo dor,
De uma alma aparente fraca,
Na ilusão do amor,
O trespassar da faca,
Que acaba com todo esse pavor.

Sente-se a alma ter,
Insegurança na felicidade,
De um triste padecer,
No sentir da saudade,
À espera de um amor renascer.

Carlos Cebolo

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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013


BOAS FESTAS

Época festiva da saudade,
Uma comunhão do lar na moral,
Com desejo de felicidade,
Nesta feliz época de Natal.

O ano novo muito próspero,
Que também traga felicidade,
Muita saúde para vós quero,
Assim como manter amizade.

São os meus votos de amizade,
Para os meus queridos amigos,
Um presente de mais liberdade.

Muita paz e harmonia na dor,
Que se sintam quentes nos abrigos,
Nos braços do vosso grande amor.

Carlos Cebolo
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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

       
        INVERNO

O manto branco cobre a serra,
O inverno chegou por fim.
Traz a beleza que se espera,
E alguém que gosta de mim.
Traz um cachecol vermelho,
No seu pescoço moreno.
Um casaco de pele de coelho,
Cobre aquele corpo sereno.
Procuro no seu rosto um olhar,
Com um convite sedutor,
Que me dê esperanças de amar.
À noite no calor da lareira,
Entrego-lhe o meu amor,
Sonhando a noite inteira.
Já de manhã ao acordar,
Com ela nos meus braços,
Procuro de novo amar,
Cobrindo-a com casacos.
A lareira quase apagada,
Diminui o calor do quarto.
O calor dos corpos agrada,
A quem não se sente farto.
A bela neve lá fora cai,
Mantendo tudo branquinho.
O quente sol no alto já vai!...
Procuro o meu amor deitado,
Acordo-a com muito carinho,
Nos lábios um beijo guardado.
              
Carlos Cebolo



terça-feira, 17 de dezembro de 2013


NATAL SOLIDÁRIO

Uma data sem data presente,
Flor nascida com a igualdade,
A perda que este Mundo sente,
Na falsa solidariedade.

Cantam os anjos em harmonia,
Canções de embalar e de amor,
No nascimento e agonia,
Do altíssimo Nosso Salvador.

Natal dos pequeninos vivido,
Na ânsia da verdade festejar,
A presença do recém-nascido,
Que este Mundo veio alegrar.

Morte esconde realidade
Crianças sem terem o que comer
Neste Mundo sem a igualdade
No Natal do seu triste padecer.

Numa data sem data presente,
Celebra-se o luxo da vida,
No contraste que a vida sente,
Ao festejar a data querida.

Pobre Mundo cão em que vivemos,
Sem a esperança do renascer,
Aqui por onde sempre vivemos,
E onde acabamos por morrer.

Natal é quando o homem quiser,
Já dizia o grande poeta,
Esta igualdade que ninguém quer,
Sentir alcançada como meta.

Acabar com a triste pobreza,
Terminar com o vil sofrimento,
No nosso Mundo de incerteza,
Ter Natal em todo o momento.

Carlos Cebolo

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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013


QUERIA DAR-TE UM PRESENTE

Eu queria dar-te um presente,
Neste feliz Natal sem condições,
O nosso olhar frente a frente,
Queria unir nossos corações.

Sentir o teu toque de magia,
Viver assim todas as emoções,
Sentir teu calor na noite fria,
Aconchegar os nossos corações.

Queria ser o lindo beija-flor,
Beijar os teus lábios ardentes,
Com malícia e muito amor.

Queria amar-te como ninguém,
Sentir os nossos corações quentes,
Do teu amor, ser eterno refém.

Carlos Cebolo
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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

        

       ANSIEDADE

Oiço os teus passos ao meu redor,
Puxo o manto de névoa fria,
Fixo o brilho da linda lua.
Espero encontrar em ti amor,
Delírio que há muito sentia,
Em te ter nos braços toda nua.

Bela musa da minha loucura,
Projectas em mim ansiedade,
Procuro-te na noite escura,
Tua luz e tua claridade.

Quero sentir todo o teu calor,
O calor ardente dos teus seios
E mergulhar com todo meu amor,
Para afagar os meus anseios.

Sentir o gosto da tua boca,
Com o meu beijo sentir-te louca.

Carlos Cebolo
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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013



VEM NATAL

Vai e volta,
Torna a ir para voltar,
Este Natal pequenino.
Traz com ele revolta,
Na maneira de pensar,
Em nome do Deus menino.
Festejos em vez de oração,
Brinquedos de encantar,
Enchem os olhos da garotada.
Neste Mundo sem compreensão,
Procura-se a fome matar,
Sempre com vida agastada.
Morrem crianças neste Mundo,
Sem terem o que comer,
Sem ter água potável.
No recanto mais profundo,
Procuram sobreviver,
Pedindo um Mundo mais estável.
Um pouco de algo para comer,
Algo para a fome matar,
Mostram a pura realidade.
Não pediram para nascer,
Querem neste Mundo andar,
Gritam por igualdade.
Fecham-se os olhos aos senhores,
Donos do Mundo, sem o serem,
Promovem na miséria a continuidade.
Querem ser chamados de doutores,
Mesmo sem o merecerem,
Condenam quem grita por liberdade.
Neste Natal pequenino,
Cada vez menos Natal,
Poucos se lembram do Deus menino
E suas parábolas de moral.
Lembrar a vida e a morte,
Para a vida poder celebrar,
Cantando na vida o amor.
Não esperar pela sorte,
Fazer algo para mudar,
Essas vidas de grande dor.

Carlos Cebolo

carlosacebolo.blogspot.com/

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013


FRIO

Mãos frias, coração quente.
Lá diz o ditado popular!...

Noite fria de grande amor,
Corpo e alma presente,
Na rendição do amar.

Entrega constante com calor,
Na noite fria entrelaçados,
Entre os lençóis de algodão,
Na loucura do ardente amor.
Entre paredes resguardados,
Dão asas aos gestos de paixão,
Que aquece os corpos suados,
No doce elixir do coração.

Este inverno de frio intenso,
Aproxima os corpos no aquecer,
Do amor que se torna imenso,
Entre paredes no amanhecer.

O dormir bem aconchegado,
Entre os braços do amor,
Acaba com o triste resfriado,
Retirando da alma, qualquer dor.

Carlos Cebolo




terça-feira, 10 de dezembro de 2013


CANÇÃO DE AMOR

Quando se procura a liberdade,
Na canção de uma bela união,
Sente-se a ternura da saudade,
Sempre que se canta a mesma canção.

Nostalgia sentida numa alma,
Inspirada na magia do amor,
Sempre reage na vida com calma,
Nunca mostrando o seu triste pavor.

Prefere o sentimento do amor,
Nesse descuido que o corpo sente,
Quando algo lhe provoca uma dor.

Quando se procura a liberdade,
Toda a desculpa é comovente,
Mesmo com a dor que o corpo sente.


Carlos Cebolo

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013


TEU PERFUME

Sem sentir o perfume,
Não quero estar aqui.

Sentir o azedume,
Sem querer chorar por ti.

Recanto escuro do jardim,
Do jardim outrora florido,
Com lindas rosas e um jasmim,
Encontro-me assim perdido.

Sem aquele doce perfume,
Perfume de rosas em botão,
Tudo agora se resume,
Num bater fraco do coração.

Sem querer chorar por ti,
Por ti choro sem querer,
Por não estares aqui,
Neste triste padecer.

Desejo e prazer em mistura,
Sentido com a tua presença,
São delírios da minha loucura.

No recanto escuro do jardim,
Do jardim sem a tua presença,
Apenas ficou o triste jasmim.

Carlos Cebolo





sábado, 7 de dezembro de 2013


MANDELA

Velho Jamba caminheiro,
Galgou mundos ao incerto,
No chão negro da desgraça.
O tempo por companheiro,
Traçou rumo no deserto,
Alcançou a sua graça.

Kalunga Solitário,
No desterro da desgraça,
Venceu barreiras da prisão.
Foi sempre solidário,
Com os carrascos da raça,
Teve amor no coração.

De Mandela foi chamado,
Rei do povo e da nação,
Perdoou quem assim traçou,
O destino coroado.
No sangrar do seu coração,
A cor do país que amou.

África ficou mais pobre,
Mais insegura na razão,
Na luta então surgida,
Nas velhas minas de cobre.
Diamantes mudam de mão,
Naquela luta sofrida.

Pai da grande negra nação,
É agora recordado,
O homem com grande saber,
Mentor da nova geração.
Fez o destino traçado,
No novo país renascer.

Com palavras traça rumo,
Como Gandhy africano,
Na luta da igualdade.
Impôs o seu forte prumo,
Mostrou como ser humano,
Neste mundo sem maldade.

O apartheid terminou,
Na igualdade que se fez,
No país que sempre amou.


Carlos Cebolo

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013


VERDE PINHO

Verde pinho,
Fresca rosa!...
Amor extinto,
O que adivinho.
Verso e prosa,
No que sinto.
O sentir da dor,
No voar da alma,
A fonte de calor,
Na noite calma.
Este destino,
Sina marcada,
O desatino,
Na madrugada.
Rouxinol cantor,
Perde o seu pio,
No amar sem dor,
Que não confio.
Ser salteador,
De amor errante,
Provoca a dor,
No seu amante.
Verde Pinho,
Fresca Rosa,
No renascer,
Todo o carinho,
Que se goza,
Com o florescer.
Novo amor,
Velho sentimento,
Aplaca a dor,
Desse momento.
Vida vivida,
Na boa magia,
Dor vencida,
Com a alegria.
Verde Pinho,
Fresca Rosa!...

Carlos Cebolo



quinta-feira, 5 de dezembro de 2013


PUDESSE EU ROUBAR

Se roubar, pudesse eu roubar,
Roubaria um beijo teu!...
Uma noite contigo ao luar,
O desejo de um sonho meu.
Roubaria o teu doce sorriso,
O fresco sabor do teu beijo,
Guardado mo baú do desejo,
Seria para sempre recordado.
Um beijo roubado no amor,
Roubado com sentimento,
Tem sempre um outro sabor,
Seja qual for o momento.
Se roubar, pudesse eu roubar,
Roubaria o teu coração,
Sentia-te neste meu sonhar,
Com a magia da emoção.
Roubaria o teu corpo sedento,
Ornamentado de sensações,
Com a magia do doce momento,
Na junção dos nossos corações.
Se roubar, pudesse eu roubar,
Roubaria a tua triste alma,
O teu corpo no desejo de amar
E sentir o calor que te acalma.
Beijaria os teus lindos seios
No sabor do desejo infinito,
Dava asas aos meus devaneios,
Por este Mundo finito.

Carlos Cebolo



quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

      
     LIBERDADE
              
Voa alto meu pardal,
Traz-me a esperança para amar,
Vem cantar no meu quintal,
Liberdade ao luar,
Na certeza de vencer este meu mal.

Traz-me a igualdade,
Deste amor cativo na grande dor,
Com a felicidade,
Desta prisão do amor,
Enquadra-me na tua liberdade.

Canta o hino da dor,
Pede à lua o seu lindo luar,
Encanta o meu amor,
Nessa forma de amar,
Transporta para ela o teu calor.


Carlos Cebolo

terça-feira, 3 de dezembro de 2013


FORAM CARDOS

Cor sentida na emoção,
Do espinho nasce a flor,
Que aquece este coração,
Numa sinfonia de amor.

Flor mais bela nascida,
Da entranha espinhosa,
Na felicidade merecida,
Que a própria alma goza.

Também se sente no amor,
O contraste na vida sentida,
Por onde surge a bela flor,
Na magia assim convertida.

Ódio e amor em paralelo,
Ambos se misturam bem,
Fraca alma em corpo belo,
Na ilusão que o amor tem.

O contraste da Natureza,
No nascer a confirmação,
No amor da incerteza,
Toda a triste consolação.

Transforma-se o amor,
Em ódio da desilusão,
Com o aumentar da dor,
Sentida numa união.

O passado vivido com fervor,
Esse amor que a alma sente,
Num corpo mutilado com dor
Na ilusão sentida no presente.

A esperança da renovação,
Com o passar da terrível dor,
Reacende o triste coração,
Na magia que provoca amor.

Carlos Cebolo



segunda-feira, 2 de dezembro de 2013


PROMESSAS

Minhas lágrimas sem cor,
Tingem de vermelho este coração,
Que sofre sem ter calor,
Com as promessas em vão,
Na triste realidade do amor.

Mar revolto no amar,
Os gloriosos dias esquecidos,
O amor a fraquejar,
Prazeres consentidos,
Sem os desejos a dois partilhados.

Promessas não cumpridas,
No secreto sentimento do amor,
Tantas frases perdidas,
Feridas com tanta dor,
Fecham o círculo de duas vidas.


Carlos Cebolo