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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014


 NOVA  ESPERANÇA
  
Sente a vida fugir,
O raio do tempo passa sem parar.
Na espera do florir,
Que a mescla do luar,
Lhe traga novo e fresco sorriso.

Esperança mantida,
Surge a nova oportunidade,
Por hora divertida,
Propondo amizade,
Promessa de felicidade ida.

Na esperança que tem,
Naquele novo amigo que surgiu,
A vida se mantém,
Na tristeza que partiu,
Com a alegria que também não tem.

Carlos Cebolo
(Lira com escansão Neolatina)

Sequência (a7;b11;a7;b7;a11)

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

          

       TENTAÇÃO

Teu presente veneno,
Que me faz chorar sem ter as lágrimas
Do intenso sereno;
Que agora esgrimas,
Com o teu belo corpo mais moreno.

Alteza do meu pensar,
Tristeza da aventura que senti,
Com o teu doce olhar,
No momento que vivi,
Com o passado que me fazes lembrar.

Medonho amanhecer,
Com enganosa atracção que passou,
Naquele anoitecer,
Com tudo que adorou,
O diabo que me fez estremecer.

Carlos Cebolo
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terça-feira, 28 de janeiro de 2014


           INSENSÍVEL

Se de Vénus tomasse a tua parte,
Na luxúria do Mecenas das trevas,
O horror em ti, seria a arte,
No amor que só para ti reservas.

Na cama onde me envolto em sonho,
Com mil imagens na mente fingida,
D. Quixote me aparece medonho,
Fundido na tua face querida.

Tal delírio que a pobre alma sente,
Nas torrentes que dos olhos saem,
Dos altos moinhos, água corrente

Desagua no meu mar dos tormentos,
Como seiva maldita do Além,
Arrasa todos os bons momentos.

Carlos Cebolo

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

      

        INUMAR
(Lembrando os amigos que já partiram)

Um cômoro rectangular,
Última morada…
Com um deus menor a olhar,
A debandada.

Sereno dia sem amor,
Alma chorada,
Funesto na sua visão
Abençoada.

Choram os amigos vivos,
Triste quadro,
Salta à vista improvisos,
No triste adro.

O companheiro que se foi,
Abre o caminho,
Numa dor que por ora dói,
Com seu carinho.

Lembranças vêm à mente,
Lembra o que era,
Este companheiro ausente,
O que nos espera.

Carlos Cebolo





sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

      


      ÊXODO

Foi dia de muita tristeza…
Apesar do Sol radioso,
Sem de nada ter a certeza,
Com o semblante tenebroso,
Deixava minha fortaleza.

Dia de falsas alegrias,
Para trás ficou o sorriso,
Daquelas tristes romarias,
Mantendo fresco o juízo,
No deserto das calmarias.

Na lucidez do triste rosto,
De cordeiros encaminhados,
Sentindo na alma o desgosto,
Com os corpos ensanguentados,
De amigos mortos no confronto.

Fugindo das espadas frias
Sem destino na triste mente,
Com as inúteis agonias,
Que o corpo e alma sente,
No rápido passar dos dias.

Singra a nave na nuvem clara,
Na fé das gentes peregrinas,
Distância sem fim que separa,
Toda aquela génese fina,
Que sua terra abandonara.

Dias inúteis de agonias,
Sol quente daquele verão,
Ao encontro de noites frias,
Noutro país do coração,
Sem terem grandes alegrias.

Carlos Cebolo




quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

       

    O INVEJOSO

Cinza foi o seu nascimento,
Alma negra no rude pensar,  
Da inveja faz o contento,
Nas mentiras que pode contar.

Ser perverso de fraca monta,
Convencido com o que não tem,
Manipulador no que conta,
Com fraca mente, não é ninguém.

Odeia quem sempre vence,
Reage com as armas que tem,
Requer apoios quando mente.

Diabo lança a semente,
Do enorme mal de onde vem,
Deita lágrimas que não sente.

Carlos Cebolo
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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

    
      FILHOS

Há quem diga sem razão,
Com tristeza na sua voz,
Os filhos cadilhos são,
Frutos que saíram de nós.

Meus filhos são tesouros,
Que a vida me premiou,
E brilham mais que ouro,
Luz da mãe que os gerou.

Filhos são descendência,
Que deixamos neste Mundo,
Com a nossa inteligência.

São fruto do nosso amor,
Nosso bem mais fecundo,
Talhados com todo primor.

São prendas por Deus dada,
A quem assim deseja,
Filhos é descendência.
Vida sempre animada,
Obra de quem festeja,
A sua eloquência.

Carácter do ser humano,
É ser livre por Natureza,
Rever a sua passagem.
E para evitar engano,
Nos filhos tem a certeza,
De uma nova imagem.

Talhados à sua maneira,
Procuram rever então,
Nos netos a sua bandeira;
Os tempos que já lá vão.

Nos filhos e netos procuram,
Mostrar ao Mundo moderno,
Que a vida não foi em vão.

Lembrar o futuro incerto,
Que o querer não é eterno,
E o fim está bem perto.

Carlos Cebolo










terça-feira, 21 de janeiro de 2014

     


VIÚVA NEGRA

O azul vermelho do seu sangue,
Pedinte do reino encantado,
Segue na lama do frio mangue,
Sem encontrar o seu bem amado.

Mar fundo de brumas escaldantes,
Cai ao vento do norte gélido,
Provoca azia nos amantes,
Com apoio do amor falido.

Dona do Mundo no seu padecer,
Com o destino no céu cruzado,
Procura a custo aparecer,
Como flor murcha do seu legado.

Vestida na noite para matar,
O seu amante desprotegido,
Na sua bela forma de amar,
Traça a morte do seu querido.

Mata amando como condição,
Viúva Negra de justo nome,
Tem na sua beleza o caixão,
Da triste sina que a consome.

Carlos Cebolo
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        TRISTEZA

Verme negro da profundeza,
Madrasta nefasta da má sorte,
No padecer da pobre realeza,
Contas as glórias da morte.
Morte de quem és mãe e filha,
Encarnação do mal profano,
Ferras o dente em quem brilha,
No encanto do Ser humano.
Da desgraça fazes o teu selo,
Na infelicidade das almas perdidas,
O renascer de todo o teu zelo,
Nas garras das loucuras vividas.
Choras o nascer da felicidade,
Namoras o desânimo da vida,
Com o inferno fazes amizade,
Nos tramas que traças, divertida.
Filha do desgosto da alma sofrida,
Com a alegrias procuras acabar,
No terminar da sorte merecida,
Provocas no amor, o terminar.


Carlos Cebolo

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014


COMPANHEIRA

Raio de luz da nossa vida,
Formosa estrela incandescente,
Por vezes incompreendida,
Na dor que o coração sente,
Com a vil tristeza sentida.

És esposa e mãe dedicada,
Nos sentires do coração,
A bela vida desgastada,
Em favor da nossa união,
Pelos filhos abençoada.

É hoje o teu aniversário,
Dia que vieste ao Mundo,
Com tua luz e teu fadário,
Com o teu sentir mais profundo,
És mais que o necessário.

Amor-perfeito, meu sertão,
Pétala que em ti se sente,
No florir, largas a semente,
Que mantém viva floração,
Do verde na primavera,
Com tudo o que se espera.

Amor-perfeito que procura,
A forte certeza da mente,
O desgosto que a alma sente
Com toda a doce ternura,
Procura nova floração,
Que acabe essa indecisão.

Amor-perfeito da alegria,
Flor mimosa da criação,
Frágil na pobre construção
Que a sua aparente mestria,
Mostra a beleza que se sente,
Nos belos estames da semente.

Amor-perfeito da tristeza,
Aroma de conjugações,
Que amolece os corações
E mostra em si a certeza,
Que a mãe natureza espera,
No início da primavera.

Carlos Cebolo

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BELEZA DA NATUREZA

Poisa na flor irreal,
A bela borboleta imperador,
Vai seu sonho imortal,
Sem sentir a sua dor,
Na continuação do seu ideal.

A prol procura manter,
Com o risco da sua própria vida,
Sem ter nada a perder.
Curta vida vivida,
Para a descendência poder viver.

No contraste tropical,
Beleza estéril da neve polar,
O encanto animal.
Flor silvestre do seu lar,
Vai formosa a borboleta real.

Carlos Cebolo
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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014


SE O AMOR PUDESSE CANTAR

Ai! Se o amor pudesse eu cantar,
Cantava às ninfas do meu sonhar,
Louvava as sereias do luar,
Abraçava as ondas do alto mar.

Ai! Se o amor pudesse eu cantar,
Cantava aos ventos do meu sofrer,
Às frias neves do norte polar,
Cantava todo o triste padecer.

Ai! Se o amor pudesse eu cantar,
Fazia da dor a bela canção,
Da vida o palco de encantar,
Abria as portas do meu coração.

Ai! Se o amor pudesse eu cantar,
Cantava palavras de magia,
Abraçava-te neste meu sonhar,
Cantava o hino da alegria.

Carlos Cebolo
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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

           


            DANÇA

Com movimentos de grande beleza,
Tentam prender a todos a atenção,
Os dançarinos cruzam com destreza,
Num rodar constante pelo salão.

Com os corpos ondulantes ao vento,
Em belos passos que fazem sonhar,
Enchem de asas o livre pensamento,
Ouvindo só a música a tocar.

Fantasias vividas na harmonia do som,
Com os violinos no seu doce lamento,
Os dançarinos mostram o seu dom,
Rodopiando num suave movimento.

Passos de dança em perfeita simetria,
Seja qual for o desejado momento,
Dançam sempre com enorme mestria,
Mostrando a leveza do sentimento.

A valsa e todo o seu movimento,
Pares de dançarinos entrelaçados,
É a dança preferida no casamento,
Sempre com movimentos ensaiados.

O tango dançado com sentimento,
No corpo e alma dos seres divinos,
É amor com todo o consentimento,
Do espírito artístico dos dançarinos.

Carlos Cebolo



terça-feira, 14 de janeiro de 2014

     

     PADECER

Sangra o bom espírito sem dor,
Na floresta crescente da vida,
Espelho que reflecte o amor,
De uma vivência esquecida.

Factos da mariposa florida,
Em casulo de carne nascente,
Com a felicidade vivida,
Cria sinais na própria mente.

Sinais que o tempo não apaga,
No avançar constante da vida,
Afaga a já profunda fraga,
Como se fosse sua ferida.

Sangra a ave-do-paraíso,
Na visão imperfeita do seu Ser,
Com a loucura do seu juízo,
Enfraquecido com seu padecer,
Sem perder o seu lindo sorriso.

O sofrer da alma imperfeita,
Guardado na sua recordação,
De juventude que não rejeita.

Sorri no padecer da sua dor,
No refúgio da sua condição,
Projectando no ar o seu amor.

Carlos Cebolo
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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014



ALMA TRISTE

Num foco de ansiedade,
N’areia escrevi teu nome,
Na praia da minha saudade,
Este sonho que me consome.

Água salgada do teu saber,
Neste meu mar de imensa dor,
Sol fraco sem teu aquecer,
Na esperança do teu amor.

Este meu mar de esperança,
Tristes lágrimas sem terem cor,
Desde o tempo de criança.

Sina da alma no seu sofrer,
Neste inverno sem teu calor,
Entristece todo o meu ser.

Carlos Cebolo
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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014



NÃO ADIANTA CHORAR

Não adianta chorar,
Sem sentir o coração.

Chorar apenas chorar,
Para obter o perdão,
Com esse fingimento,
No palco das emoções,
Merece o lamento,
Por não haver condições.

Não adianta chorar,
Com o mal persistente.

O carinho do amar,
Que o coração sente,
Quando ferido na dor,
Arrefece o seu mar.
Solta-se a corrente,
Voa com novo amor.

Não adianta chorar,
Com o amor perdido.

Saudade do momento,
Sentida na emoção,
É forte sentimento,
Que parte o coração.

Não adianta chorar,
Apenas por condição,
De querer voltar amar,
Mantendo-se a tradição.

Triste destino na dor,
Chorar apenas chorar,
Sem lágrimas no amor,
Sem o coração amar.

Carlos Cebolo
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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

  

ALMA PURA

Desnudo a essência do Ser,
No encanto da tua beleza,
Vejo a tua alma florescer,                                                                   
No desaguar da incerteza.

Querer roubar o tempo ao tempo,
No compasso da vida serena,
Para te amar no contratempo,
Fazer a vida valer a pena.

Na beleza da íris do olhar,
Converter a minha dor em amor,
Na certeza de te poder amar,
Sentir na tua face o ardor,
Com o amor que quero partilhar.

Carlos Cebolo
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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

        

       AMANHECER

A noite foi longa!...
Dores da alma nos sentires do pensamento,
Com insónias que perturbam a mente,
Neste sofrimento que se alonga.

Tudo parece abalar o sentimento,
Na fria madrugada que se sente.

O Astro rei desponta no horizonte,
E com ele traz a esperança.

O amanhecer aparece por fim
E com ele aparece a renovada fonte,
Sonhada desde o tempo de criança.

O Sol descarrega a sua energia em mim
E tudo parece muito mais risonho.

Acabou o mau sonho!...

Este amanhecer que renova a vida,
A vida vivida na perturbada mente,
Mente sonhadora e sempre sofrida,
Do amante que tudo quer e nada sente.

Amanhecer florido em pleno inverno,
Que acaba com todo aquele inferno,
Sentido no pesadelo da noite agitada,
Depois de uma vida desgastada.

Tudo não passou de um pesadelo,
Neste amanhecer com anseio,
De querer o amor como modelo.

Carlos Cebolo
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      GRANDE EUSÉBIO
    (Homenagem de um Sportinguista)

Ideias soltas na castração do pensamento,
De um velho Mundo em eterna evolução,
Bendiga-se a ilusão do eterno momento,
De paz, na morte do consagrado campeão.
Assim quis o destino que fosse Português,
Em África nascido por igual descendência,
Nas grandes glórias que em campo fez,
Com seus passes e remates sem clemência.
Homem humilde de primorosos tratos,
Chorou com as grandes alegrias sentidas,
Nas vitórias, que foram comprovados factos,
De possíveis glórias, por ele convertidas.
Rei dos campeões com a sua glória à parte,
De Pantera Negra foi por direito apelidado,
Com a sua velocidade, engenho e arte,
Mesmo com as dores com que foi castigado.
Outros se quiseram comparam com igual feito,
Sem o real valor de tão grande majestade,
Ajudados que foram na correcção do seu defeito,
Com tão grande e desigual trato da realidade.
Se na Era das novas tecnologia aparecesse,
Este desportista de tão belo trato profundo,
Pela certa hoje, justamente então merecesse,
Ser chamado de senhor imperador do Mundo.

Carlos Cebolo
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terça-feira, 7 de janeiro de 2014


ENAMORADO

Na solidão,
Abandonada,
Sem condição,
Um pouco do nada.
Rosto escondido,
Cabelos despenteados,
Coração ferido,
A alma aos bocados.
Encontrei-te só!
Soluçavas,
Teu aspecto metia dó!
Choravas.
Ergui-te do chão,
Abracei-te com sentimento,
Beijei a tua mão,
Amainei teu sofrimento.
O meu gesto deixou-te confusa,
Atingiu o teu coração,
Apertei-te a blusa,
Sem qualquer outra situação.
Não procurei pelo motivo,
Não pedi explicação,
Apenas num acto emotivo,
Apertei a tua mão.
Beijaste-me no rosto,
Sem ter nada de errado,
O teu gesto, o teu desgosto,
Revelaste o teu pecado.
Dar sem receber,
Mesmo sabendo estar errado,
Com todo este padecer,
Insististe no pecado.
Traumas do ser humano,
Por teimar sem saber,
Que no amor não há engano
E tudo se faz por o merecer.
Nesta tua solidão,
De dor e sofrimento,
Por erro sem o perdão,
Ouvi o teu lamento.
Tua alma altiva e sonhadora,
Mesmo com o coração ferido,
Mostra ser benfeitora
E libertas o que estava escondido.
Lágrimas que se ouviam,
De um coração que chorava,
Entre mãos que tremiam,
Num corpo que sonhava.
Tive medo de te perder,
Com o receio de estar enganado,
Ser amado sem perceber,
Estava enamorado.

Carlos Cebolo
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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014


SER ROMÂNTICO

Ser romântico!...
È cantar uma bela canção de amor,
É sentir a beleza do luar,
É fazer da vida um cântico,
Ter na alma a beleza da cor
E o grande amor, saber cantar.

Ser romântico!...
È ter na pele a sensibilidade,
No toque a carícia do luar.
É saber no tempo, ser poético,
Sem falar em banalidade,
Amar para a dor acalmar.

Ser romântico!...
É viver na tristeza o momento,
È dar amor com toda a alma,
É rejeitar a maldade e não ser cínico,
Com o amigo em sofrimento
E ser doce no manter da calma.

Ser Romântico!...
É cantar o amor em qualquer momento,
É amar e saber amar,
É nunca ser dramático,
Respeitar o sentimento,
Na infelicidade, saber doar.

Ser romântico!...
É com naturalidade oferecer uma flor,
Amparar sempre sem maldade,
È trazer na alma um cântico,
È promover na vida o amor,
É cantar aos ventos liberdade.

Carlos Cebolo
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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014


CAVALEIRO ANDANTE

Mil aventuras vividas,
Sem os sonhos acabados,
O cavaleiro andante,
Encontra velhas feridas,
No baú dos seus legados,
De um passado distante.

Com histórias perdidas,
Amores que também amou,
Num passado que não foi mau.
Vida e alma floridas,
Lembram o tempo que passou,
Com o seu cavalo de pau.

Bom cavaleiro andante,
Amante da aventura,
Voa ao sabor do vento.
Na maré foi adiante,
Mostrou toda a bravura,
Na espera do momento.

Contemplou o mar dos sonhos,
Viu o nascer de estrelas,
Olhares sempre risonhos,
No partir das caravelas.

Cavaleiro com seu amor,
Monta seu cavalo de pau,
Numa aventura com dor,
Avançando mais um degrau.

Carlos Cebolo

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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014


ANO FELIZ

Ano Novo, velha vida,
Desejos de bom começar,
Sorte, a mais merecida,
Disposição para amar.

Este novo ano solar,
Momentos de alegria,
Vos quero aqui desejar,
Saúde e harmonia.

Amizade duradoura,
Recíproca como se quer,
Com a luz que tudo doura.

Harmonia e muita paz,
E tudo o que mais merecer,
Com aquilo que nos apraz.


Carlos cebolo

BOAS ENTRADAS

Espumante!..
Música, baile e fantasia,
Novo ano brilhante,
Sem promessas em demasia.

No novo ano vou desejar,
Muita paz e alegria,
Que a sorte vos venha beijar,
Com saúde e sem euforia.

São os votos deste camarada,
Para os amigos virtuais,
Para os de prova dada,
Verdadeiros e normais.

Carlos Cebolo