TRISTEZA
Verme negro da profundeza,
Madrasta nefasta da má sorte,
No padecer da pobre realeza,
Contas as glórias da morte.
Morte de quem és mãe e filha,
Encarnação do mal profano,
Ferras o dente em quem brilha,
No encanto do Ser humano.
Da desgraça fazes o teu selo,
Na infelicidade das almas perdidas,
O renascer de todo o teu zelo,
Nas garras das loucuras vividas.
Choras o nascer da felicidade,
Namoras o desânimo da vida,
Com o inferno fazes amizade,
Nos tramas que traças, divertida.
Filha do desgosto da alma sofrida,
Com a alegrias procuras acabar,
No terminar da sorte merecida,
Provocas no amor, o terminar.
Carlos Cebolo
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