Acerca de mim

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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016


É PRECISO

É preciso gostar para sorrir,
Amor puro para poder sonhar,
Rosa botão para querer florir,
Vontade para receber e dar.

Plantar um jardim à beira-mar,
Parar as ondas no seu bater,
Acariciar teu corpo e beijar,
Contigo poder adormecer.

É preciso aprender a sonhar,
Conservar tudo que já existe,
Compreender o que se está a olhar,
Vencer o momento insone e triste.

Carlos Cebolo
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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016


MOMENTOS DO SONHAR

Ah!... Se o amor eu pudesse livremente cantar,
Gritaria bem alto o teu nome sem ter pressa.
Se por qualquer causa, tu não pudesses amar,
Lembrar-te-ia que viver assim não interessa.

Se não existir um forte querer no coração,
Se não puder ter aquele amor que então mereço,
Essa boa sensação que me causa emoção,
Então direi que este meu coração, não conheço.

Neste meu sonho, onde nada sou, também serei
O pesadelo que atormenta todo o meu ser,
Calafrios que me fazem por dentro, tremer.

Ah!... Se o amor eu pudesse livremente cantar,
Cantaria a alegria sentida no beijar
Os teus doces lábios, no momento em que sonhei.

Carlos Cebolo
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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016



DONO DE SI

No desassossego do meu sono,
Com todo este meu padecer,
Sem ser o que sou, serei dono,
Da vida que quero viver.

Através dessa névoa obscura,
Surge o passado que vivi,
A glória sentida, doçura,
Os belos tempos que senti.

Sobre esse meu tempo de infante,
Vivido na aparente calma,
Tudo acabou naquele instante,
Apanhado na surdez d’alma .

E por querer assim viver,
Fora do conflito sentido,
Longe da terra irei morrer,
Com aquele amor sempre retido.

Carlos Cebolo
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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016


PENSAMENTO

E corta-se a corrente do ego
Neste pensamento sem fim,
Folhas, flores deste jardim,
Desejo de te ter, não nego.
O querer-te perto de mim.

E sopra este vento despido,
Do triste amor que não se sente,
Com sua dor indif’rente,
Nesse pensamento retido,
A triste vida que não mente.

E no sentir, todo o seu querer,
Pensamento que se retêm,
De um amor que tarda e não vem,
Com todo este triste viver,
Que é só meu e de mais ninguém.

Por não ser dif’rente do meu,
Não há força num só lamento,
Sem ter raiz no esquecimento,
De quem o amor, assim viveu,
Os tormentos do pensamento.

Carlos Cebolo
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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016


O PESO DO SER

Num sopro, segue a vida sua viagem,
Levando essa esperança no seu pensamento,
O vago anseio da alma no seu lamento,
Deixa para trás, os fios da coragem,
Sem sequer pensar naquele triste momento.

Acumula a brisa que lembra a partida,
Na largueza sentida do frio vento,
Deixa solto os laivos do triste lamento,
Naquele ar sempre livre da sua ida,
Lembrado na frieza do pensamento.

Sem querer ouvir a fúria no seu crescer,
De súbito sente esta tristeza de estar,
Sempre entre o sonhar e o não querer sonhar,
No triste mundo onde nasceu para morrer,
Ouvindo o forte som, no seu alongar.

Carlos Cebolo
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016


TORMENTO

Amor Sol e Lua que caminha sem te encontrar!
O Sol espera pela madrugada para se afirmar,
Também a Lua, na escuridão procura brilhar,
Assim desejo poder um dia teus lábios beijar.

E se mesmo correndo, não encontro o meu desejo,
Fico parado no meu canto para poder sonhar,
Finjo que mesmo a sonhar, são os teus lábios que beijo
E que corro para também te poder alcançar.

Como o Sol caminha, procurando a brilhante lua,
Em sonhos retidos e contidos no pensamento,
Também de procuro encontrar na minha cama, nua.

São estes desejos que aos poucos me levam à loucura,
Desejos que me fazem viver com este tormento,
Querer sentir nesse beijo, toda a tua ternura.

Carlos Cebolo
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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016


GLOSA- SONS QUE A ALMA SENTE

Naquele seu vermelho chão,
Oiço os pássaros cantar,
Belas canções de embalar
Encantam meu coração.
Um amor sem condição,
Parecendo lenho ardente,
Mantém a alma sempre quente.
Com aquele calor que desperta,
A felicidade certa,
Nos sons que minha alma sente.
Carlos Cebolo
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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016


ENTRE LINHAS

Entre linhas falo sem falar,
Viro a esquina do meu pensamento,
Sem ter a pressa e sem seu lamento,
Tudo o que escrevo, põe-me a pensar.

Sem querer falar directamente,
Grito sem gritar o sofrimento,
D’almas que sofrem conscientemente,
Todas as mágoas do seu tormento.

Nem sempre dizem respeito ao poeta,
Que escreve emoções e sentimento,
Também o cupido lança a seta,
Sem pedir o seu consentimento.

Carlos Cebolo
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016


ESPERANÇA DE SORRIR

Voa borboleta voa, segue o teu luar,
Busca o sorriso, o amor e todo mistério,
Poisa de flor em flor, colhendo o seu odor,
Leva-o nas tuas asas, beija o meu amor.
Na sua ilusão, o amor que quero mostrar,
Dar e merecer, será amor sempre sério.

Com esse teu lindo voar, leva o meu carinho,
Busca no meu amor, a sua compreensão,
Ilumina o seu coração com tua luz,
Enfraquecendo um pouco esta minha cruz.
Não me deixes ficar assim triste e sozinho,
Segreda ao seu ouvido, a minha confissão.

Sem ser fácil definir, consola esta dor
Que sinto, quando fecho os olhos sem dormir,
Neste pesadelo que em mim vem para durar,
Sempre com o desejo dos seus lábios beijar
E em suas mão depositar o meu amor,
Na esperança de consigo poder sorrir.

Carlos Cebolo
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016


RIO CORRENTE

Este rio corrente não morre,
Vive nas ondas do alto mar,
No seu gritar, ninguém o socorre,
Pois será lindo esse seu beijar.

Beijar a onda fresca do mar,
Frescura do teu lábio sabor,
Fruto desse seu doce beijar,
Fortalecendo este lindo amor.

O doce beijo que ainda espera,
Dos seus lábios sedentos de amor,
Desperta essa carícia sincera,
O toque suave da eterna dor.

E corre agreste na sua margem,
Da nascente até ao fino areal,
A doce água na sua viagem,
Sedenta no querer o seu sal.

Sem saber qual o certo momento,
Sem querer saber se ainda existe,
Abraça a onda no seu momento,
Este rio que não lhe resiste.

Carlos Cebolo
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016


FINGIDOR

Por querer cantar o amor ausente,
Nestes tempos, por si desfalcados,
Pinta seus segredos já magoados,
O poeta que no peito a dor sente.

Calma dos sentires delicados,
Temorosa ousadia presente,
As penas suaves para quem a sente,
Entre os encontros de namorados.

Verdades puras ditas a jeito
De brincadeira, faz seu sentido,
No momento alegre consentido,
Com a honestidade que traz no peito.

Grita o poeta o seu amor ardente,
Em cantares de amigo, a sua dor,
De um peito que não sofre de amor,
Nem sentir a dor que o outro sente.

Carlos Cebolo
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domingo, 14 de fevereiro de 2016


CANTANDO, CANTAREI O AMOR ETERNAMENTE

Cantando, cantarei o amor eternamente,
Com palavras doces, nestes sons encantados,
À glória de Valentim, rei dos namorados,
Os poemas sentidos num peito que não mente.

Falarei de amores tristes e delicados,
Ousadia que nem sempre estará presente,
Numa felicidade que se encontra ausente,
Entre tristes suspiros de amores adiados.

Num canto chorado, cantarei a tristeza,
Dos amores magoados por quem nunca chorei,
Por não ter amores, na mágoa que passei.

Sempre a pensar no feminino e sua beleza,
Pinto esta fantasia que trago na mente,
No fingir de uma dor que pobre alma não sente.

Carlos Cebolo
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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016


CUPIDO

Na procura do amor serei primeiro,
Deste mal que muitos já partilharam,
Com a mesma sorte os anos que passaram,
Sem fixar aquele amor passageiro.

Sem querer pensar no amor que desejei,
Minhas penas, dor que me seduziu,
O grande amor que ninguém conseguiu,
Assim também, por ele me acalentei.

Certeira a seta, em mim também bateu,
Curioso, por ser em muito mais gente,
Pequeno deus alado ficou ciente.

Por ventura quis o destino meu,
Que a gémea seta te fosse alcançar
E o meu beijo no teu lábio poisar.

Carlos Cebolo
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016


AMOR CANTADO

O amor cantado na poesia escrita,
Derrete o ouro na sua fervura,
Transforma a neve na sua brancura,
Fere o coração de quem acredita.

A dor de um sofrimento doce e leve,
Água pura de cristalina fonte,
Transforma todo esse belo horizonte,
Gesto humano, na alma de quem escreve.

E quem, o poema lê com sentimento,
Sente amor na brandura da vontade,
Endoidece, se julga ser verdade,
Esse amor sentido naquele momento.

Carlos Cebolo
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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016


AMOR ALADO

Esperar em vão
Este amor alado,
O sentir adiado
De uma canção.

Forte asas ao vento,
No chorar de amor,
Bate forte a dor,
Deste sentimento.

Nesse teu sentir
Este tempo adiado,
Belo ser alado
Neste teu florir.

Asas da moral
Nesse teu cobrir
Sem querer fugir,
Serei teu igual.

Carlos Cebolo
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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016


CARNAVAL

E o feminino impondo a magia,
Mostrando aquele corpo escultural,
Aproveitam e dançam o Carnaval,
Espalhando pelo ar a alegria.

À flor da pele trazem seu amor,
Oferta, luxuria de ocasião,
Promovem todo o enredo pagão,
Num mundo de encanto e muita cor.

A beleza ondulante ao vento
Ao som de sanfonas e pandeiros,
Na coreografia serem pioneiros,
Sem a real pobreza do momento.

Ano inteiro na preparação,
Beleza nua sem preconceito,
Fazem tudo com prazer e jeito,
Tendo por prémio a consagração.

Carlos Cebolo
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PERIGO ESCONDIDO

E da glória se fez dor,
Triste destino que sente,
Toda aquela alegre gente,
Zona tórrida de amor.

Carnaval no seu melhor,
Tem seu destino final,
Que a doença tropical,
Faz murchar todo o fervor.

O Mosquito maldição,
O zika no seu temor,
Espanta o Mundo ao redor
Com tamanha maldição.

E brinca-se ao Carnaval,
No compor da tradição,
Todo o calor de ocasião,
Seminuas dão o aval.

Todo aquele amor mendigo,
Naquele amar por amar,
Vai este vírus viajar,
Plantando o final perigo.

Carlos Cebolo
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016


GLOSA - SUAVE BRISA

Leva-me longe, suspiro profundo,
Nesse acanhar da alma, minha nudez,
O chorar, o sofrer, vez após vez,
Esta saudade, tristeza do Mundo.
Este meu pesar, já bateu no fundo,
A perfeição que aos poucos se realiza,
Lembra-me esta saudade que desliza,
Para fora do alcance da minha mão,
É saudade que invade o coração,
Sempre devagar como a suave brisa.

Carlos Cebolo
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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016


DOURO VINHATEIRO

Muitas vezes, esqueço-me das horas que passam,
Entre os outeiros, corre o riacho dessa saudade,
Levando pelo vento, os sonhos da mocidade,
Nesse caminhar que suas margens abraçam.

Os socalcos vincados na orgia da paisagem,
Entre os sombrios claustros daquela lucidez,
Sentem toda emoção em traços de embriaguez,
Daqueles vinhais floridos que formam a viagem.

É aquele douro vinhateiro no seu melhor,
Por entre as barragens de um rio profundo e escuro,
A beleza da terra fértil, trabalho duro,
Na paisagem deslumbrante com o seu calor.

E sobe-se o rio na frescura da sua aragem,
Nesse convívio fraterno de pura beleza,
Onde o inesperado será sempre uma surpresa,
Tornando sempre desejada tão bela viagem.
Carlos Cebolo
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016


OMISSO

Sem cantar o que lhe vai na alma,
Encanta com toda a tristeza,
Seu padecer, sua beleza,
Cantar que o próprio vento acalma.

Omisso na sua emoção,
Mal fala dos seus desamores,
Fingimento das suas dores,
Fraquezas do seu coração.

No seu cantar, o fingimento,
Do que sente, sem o sentir
E sem se querer redimir,
Promove o seu triste lamento.

No silêncio o seu aconchego,
Sem querer dizer o que sente,
Fazer crer que no amor não mente,
Com todo o seu desassossego.

Carlos Cebolo
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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016



RESPIRAR

Sempre aquela tela irreal da vida,
Ternura doce no teu olhar,
Pintada na alegria sentida,
Neste meu eterno respirar.

Respirar neste mar de poesia,
Aguarela pintada com arte,
Ilustrando toda essa magia,
No espelhado quadro que se parte.

Naquele silêncio do teu sorrir,
Sinto o anseio desse teu fervor,
No triste sorver do teu sentir,
Beijando teus lábios com amor.

Abrir todas as portas ao vento,
No ar que respiro a eternidade,
Só escrevo emoções e lamentos,
Lembrando os tempos da mocidade.

E vou respirando esta saudade,
Deixando fluir meu pensamento,
Buscando a eterna felicidade,
Perdida algures no firmamento.

Carlos Cebolo
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016


BUSCANDO A LUA

Toco esse teu corpo feito canção,
Na viola cantada com harmonia,
Que desliza nesse corpo a pele nua,
Sentida e desfeita em recordação,
Do sentir da vida dessa magia,
Os inseguros caminhos da lua.

E percorro teu corpo na saudade,
Vincando na bela estrada a emoção,
Sugando o brilho secreto da lua.
Os anos dourados da mocidade,
Que arrebatava ao vento a condição,
Deslizam suaves na tua pele nua.

Rouba o teu brilho, a lua para brilhar,
Sedenta da tua grande beleza,
Esconde as estrelas no seu caminho,
Para nos teus seios um beijo poisar,
Deixando no ar aquela incerteza,
De por ti, sentir amor ou carinho.

Carlos Cebolo
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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016


FORÇA DO AMOR

E fecham-se os olhos, encara-se a vida,
Cerram-se os dedos, agarra-se a esperança,
Quem quiser esperar o que não se alcança,
Terá para sempre, aquela angústia devida.

Não querendo sentir raiva, nem sarcasmo,
Tendo no olhar esse pecado de amor,
Amor que estrangula a alma com sua dor,
Procura viver, para não morrer de pasmo.

O monstro ciúme que surge e nos devora
A esperança, onde essa felicidade mora,
Também mata esse amor, que a própria alma grita.

Na luta entre o bem e o mal fixo na mente,
Sentires profundos que a alma também sente,
Fará vencer o amor em que se acredita.

Carlos Cebolo
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