DONO DE SI
No desassossego do meu sono,
Com todo este meu padecer,
Sem ser o que sou, serei dono,
Da vida que quero viver.
Através dessa névoa obscura,
Surge o passado que vivi,
A glória sentida, doçura,
Os belos tempos que senti.
Sobre esse meu tempo de infante,
Vivido na aparente calma,
Tudo acabou naquele instante,
Apanhado na surdez d’alma .
E por querer assim viver,
Fora do conflito sentido,
Longe da terra irei morrer,
Com aquele amor sempre retido.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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