MANDELA
Velho Jamba caminheiro,
Galgou mundos ao incerto,
No chão negro da desgraça.
O tempo por companheiro,
Traçou rumo no deserto,
Alcançou a sua graça.
Kalunga Solitário,
No desterro da desgraça,
Venceu barreiras da prisão.
Foi sempre solidário,
Com os carrascos da raça,
Teve amor no coração.
De Mandela foi chamado,
Rei do povo e da nação,
Perdoou quem assim traçou,
O destino coroado.
No sangrar do seu coração,
A cor do país que amou.
África ficou mais pobre,
Mais insegura na razão,
Na luta então surgida,
Nas velhas minas de cobre.
Diamantes mudam de mão,
Naquela luta sofrida.
Pai da grande negra nação,
É agora recordado,
O homem com grande saber,
Mentor da nova geração.
Fez o destino traçado,
No novo país renascer.
Com palavras traça rumo,
Como Gandhy africano,
Na luta da igualdade.
Impôs o seu forte prumo,
Mostrou como ser humano,
Neste mundo sem maldade.
O apartheid terminou,
Na igualdade que se fez,
No país que sempre amou.
Carlos Cebolo
Sem comentários:
Enviar um comentário