HORAS QUE
PASSAM
Horas alegres, tristes que passam,
Entre segundos de um tempo que voa,
Nesse rápido passar que alcançam
O veloz eco que também ecoa.
São apenas punhados de esperança
Que vão passando todo o nosso fado,
Desde o sonhar íntegro de criança,
Lembranças vivas do nosso passado.
O coração dorido e palpitante,
Entre os sons moribundos da certeza,
Desse passado ainda mais distante.
Com olhar vago, coração ausente,
Recordam tempos de eterna beleza,
Nas velhas quimeras do antigamente.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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