MATINAR
Lá vem o lindo rouxinol,
Vem cantar à minha janela,
Traz o calor do próprio Sol
E no cantar, o beijo dela.
O cantar de pura magia,
Entre o silêncio e o vazio,
Traz com ele a pura alegria,
No seu cantar ao desafio.
Canta sonhos da realidade,
Dos prazeres e dos tormentos,
Entre a mentira e a verdade,
Lança no ar, doces lamentos.
Por ente a sublime verdade
Na lembrança dos lábios teus,
O encanto da realidade,
Reacende desejos meus.
Cá está o lindo rouxinol
Neste meu jardim reflorido,
Cantando na beleza do Sol,
Seu eterno amor renascido.
Na luz, a imagem reflectida,
A melodia de encantar,
Ser presente na própria vida,
O rouxinol no seu cantar.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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