O DESPERTAR DA
MADRUGADA
Mil madrugadas despertam a minha alma,
Bebo o néctar do teu seio que acalma,
Toda a tristeza que minha alma envolve,
Talvez assim, a vida se renove.
Mil madrugadas despertam a mente,
Corpo dorido de uma dor que não sente,
Reclama essa dor que outrora sentiu,
Má hora desse tempo que surgiu.
Mil madrugadas despertam a vida,
Ferida aberta da triste despedida,
Sentida no tempo que ainda voa
Que de Angola, só parou em Lisboa.
Mil madrugadas foram desgastadas,
Em Lisboa, famílias separadas,
Sem dó nem piedade de ocasião,
Partiram o elo de uma união.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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