O SILÊNCIO DO
TEMPO
No silêncio do tempo passado,
Sinto-me também acorrentado,
Ao sofrimento de velhas feridas,
Angústias sentidas e sofridas.
Oiço sons na loucura calada,
Sonhos retidos na madrugada,
Sabores e cheiros na minha mente,
São os desejos que o corpo sente.
Sussurra o beija-flor no meu rosto,
Lança acendalhas neste meu desgosto,
São tantos os males de que padeço,
Mas esse teu desprezo eu não mereço.
Não mereço esta separação,
Por ti muito sofre meu coração,
Serei sofredor até morrer,
Por essa terra que me viu nascer.
Carlos Cebolo
https://carlosacebolo.blogspot.com/