SABER AMAR
24/11/2012
Na solidão,
Abandonada,
Sem condição,
Um pouco do nada.
Rosto escondido,
Cabelos despenteados,
Coração ferido,
A alma aos bocados.
Encontrei-te só!
Soluçavas,
Teu aspecto metia dó!
Choravas.
Ergui-te do chão,
Abracei-te com sentimento,
Beijei a tua mão,
Amainei o teu sofrimento.
O meu pedido de desculpa,
Atingiu o teu coração,
Perdoaste a minha culpa,
Sem qualquer outra situação.
Magoei-te sem querer,
Por ter pensado ser pecado,
Dar e receber,
Mesmo sabendo estar errado.
Traumas do ser humano,
Por teimar sem saber,
Que no amor não há engano
E tudo se faz por o merecer.
Nesta tua solidão,
De dor e sofrimento,
Por erro sem ter perdão,
Ouves o meu lamento.
Tua alma altiva e sonhadora,
Mesmo com o coração ferido,
Mostra ser benfeitora
E libertas o que estava escondido.
Lágrimas que se ouviam,
De um coração que chorava,
Entre mãos que tremiam,
Num corpo que sonhava.
Tive medo de te perder,
Por várias vezes ter errado,
Ser perdoado sem o merecer,
Por muito ser amado.
Faz parte da Vida errar,
Na condição de ser humano,
Perdoar é saber amar,
No amor não há engano.
Carlos Cebolo
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