UMA OUTRA ATITUDE
Sempre mudo, fala-me o coração,
Sem compreender tamanha violência,
Na culpa da desculpa esse perdão,
Só sentido na idade da inocência.
O uso confuso desse pensamento,
No género aceitar a igualdade,
Grandes horas na insónia do tormento,
Sempre a gritar pela eterna liberdade.
Assim cismo que o nada será tudo,
Por este mundo de eternos conflitos,
Procuro ouvir esse meu grito mudo,
Abafado nesses ruídos aflitos.
Na sombra de tão rude natureza,
Onde a própria mágoa se torna em dor,
Procuro caminhar na incerteza,
Desse nada ser tudo com amor.
Carlos Cebolo
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