NOME INTEMPORAL
Em toda a parte senti e escrevi,
Em troncos de árvores, talhei o teu nome,
Ficou eterno o tempo que vivi,
A cor do teu olhar que me consome.
Aquele teu nome, sempre igual a ti,
A preto e branco ou nas cores celestiais,
Passa o tempo, mas não o que escrevi,
Sentiu-se dor, amores e muito mais.
Perpetuei teu nome no meu caderno,
Na pedra, nas árvores e nas areias
E mesmo na areia ele ficou eterno.
Com todo esse viver, haja o que houver,
Oiça eu, o belo canto das sereias,
Será sempre esse teu nome, mulher.
Carlos Cebolo
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