MEDO
Canta-se o amor sempre no improviso
E o medo cantamos a toda a hora.
Canta-se a tristeza que não vai embora
Canta-se a alegria que nos torva o juízo.
Sente-se medo de tudo que se apresenta,
Medo do que é grande, medo da solidão,
Sente-se medo de tentar e medo da tentação,
Sente-se medo do amor que se ausenta.
Sente-se medo dessa morte prematura,
Morremos de medo da simples negação,
Temos medo da tristeza e da escuridão,
Medo do desconhecido e da aventura.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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