ASAS SOLTAS
Quando deslisa aquele olhar macio,
Encanta com beleza natural,
Essa mulher que a própria noite vela.
Primaveril de encanto sem igual,
Que alimenta a beleza como vício,
Em lágrimas soltas na noite bela.
Rubros sinais do seu olhar ausente,
Naquela solidão de enredo triste,
Ébria de paixão que a noite produz,
Elevando o sonho que a alma consente
E que o próprio corpo a ele resiste,
Em toda essa aventura que a seduz.
Criou eco o toque de sedução,
Solta a amarra que prende essa ansiedade,
Lança o seu encanto de ave ferida.
Desnuda seu corpo na sensação,
Deixando-se ir colhendo a liberdade,
Asas soltas na sua despedida.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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