DOR QUE DEVORA
Há dias assim!
O tempo em revolta,
No avesso de mim,
Vida que se solta.
Toda essa aflição,
O poema que dorme,
Fere meu coração,
Na dor que consome.
Esfria tua alma,
Com o tempo que chora,
Num grito sem calma,
A dor que devora.
Se tudo mudar,
Mantêm teu compasso
Aumenta teu espaço,
No teu caminhar.
Se nada mudar,
Mantêm teu sorrir,
Não deixes ferir,
Teu modo de amar.
Se a dor que devora,
Perturbar teu sono,
Não queiras ser dono,
Manda a dor embora.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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