PARA SEMPRE
A saudade aperta
tão perto de tudo
tão longe de nada
e a vida desperta
Tudo é destruído devagar
passa o tempo
passa a esperança
fica a saudade
e alguma lembrança
O poema quer acabar
sem poema não há música
sem música não há alegria
sem alegria não há vida
Puxo o teu sorriso
deito-me a teu lado
cubro-te com a estrofe
e com o tempo adiado
sonho contigo
Nada te digo
nada me dizes
deixamos voar o pensamento
e a poesia sobrevive
Carlos Cebolo
https://carlosacebolo.blogspot.com/
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