MEDOS
Enfrentar meus medos,
Sentir a verdade crua,
Querer-te ver nua,
Num estalar de dedos.
Ler os teus segredos,
E com isso ficar contente,
No amor que se sente.
Morrer e renascer,
Viver na esperança,
De haver uma mudança,
Com medo de te perder.
Ter o amor que merecer,
E assim ficar contente,
Com o calor que se sente.
Enfrentar meus medos,
Sentir e manter o calafrio,
De um coração vazio,
Onde guardar os segredos.
Num estalar de dedos,
Procurar ficar contente,
Com os perigo na mente.
Ouvir o som da tua voz,
Na brisa do suave vento,
Abafar o teu lamento,
Com o amor entre nós.
Ver que não estamos sós,
Cumprir o que se sente,
Guardado fica a semente.
Dar asas ao pensamento,
A esperança alcançar,
E sempre te poder amar,
Esperar o consentimento.
Nesse esperado momento,
Aceitar que seja diferente,
O amor que se consente.
Carlos Cebolo
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