TEU CORPO
Teu corpo!...
Caminho aberto no nada,
Rios que traçam e sulcam,
Abrindo o vulcão do teu peito.
No habitar do amor,
A ternura consagrada
Nesse teu corpo de dor
Que te faz abençoada.
Sementes que brotam e resultam
No fruto do teu sentir,
Assim serena na vida adiada
Do amor que está para vir.
Teu corpo!...
Que mantém toda a doçura,
Nas rugas da pele sedosa
Talhada por lágrima agreste
Que faz de ti frescura.
O encanto que te faz orgulhosa
Do passado que tiveste
E deste presente que provoca
No amor, a rebeldia,
Oferendo a tua boca
Num doce beijo de magia
Que a própria vida invoca.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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