NADA SER
Por nada ser, por nada poder, sigo adiante,
Levando por minha companheira, a ilusão,
Sem compreender porque o amor ficou tão distante,
Por este meu caminho, num sonhar em vão.
Fantasmas transformam o sonho em desilusão,
De uma ausência que estremece este nosso amor,
Entre as hastes feridas de um pobre coração,
Que ama e por amor, sofre com a sua dor.
São mágoas que na indiferença fazem viver,
Longe daquela Felicidade traçada,
Tentando compreender, todo esse padecer.
Com todo este triste viver, assim incerto,
Numa consciência de uma vida desejada,
Procura fechar esse coração aberto.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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