A BARCA DO DESTINO
Corpos inocentes da decadência,
Idos tempos no traduzir da dor,
Esquecidos caem nessa inocência,
De em si, procurar o eterno amor.
Na procura de enganar o barqueiro
Daquela triste barca do destino,
Sem o óbolo desse passo derradeiro,
Embarca com o espírito desatino.
O prometido nunca será dado,
Nessa estrada perdeu sua esperança,
Porque na vida já cumpriu seu fado.
Com esse barqueiro de rude trato,
A quem o mestre entregou a confiança,
De nada vale a quebra do contrato.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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