BEIJO
Nesta manhã de plena frescura,
O sol nascente que se demora,
Engana o deus cego da ternura,
No sabor que o meu lábio devora.
O teu beijo ainda não sentido,
Nessa alvorada do meu instante,
Na calmaria do amor ferido,
Continua esse querer incessante.
Corola no fabrico do amor,
Dessa tua boca o meu desejo,
Sorver o néctar do teu sabor,
Solto dos teus lábios no meu beijo.
Neste dia, lembrando a ternura,
Desse beijo com o seu sentimento,
Abre-se as portas à triste clausura
E celebra-se o doce momento.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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