NOITES NO SERTÃO
Na imaginação dos sentidos,
A coberto de uma impunidade,
Lembro ternuras de outra idade,
Tom colorido dos teus vestidos.
Fosse noite ou já madrugada,
À luz das estrelas ou luar,
Aquele sentir puro de amar,
Vida numa esteira deitada.
Ébano puro dessa cor,
O contraste de bronze e prata,
Tons do teu corpo na cubata,
Onde se sentia o calor.
Ouve-se a coruja no seu piar,
Sabor a fumo da fogueira
E a fruta doce da mangueira,
Compunha o teu doce cantar.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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