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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Pobreza

Otimismo - Recados Para Hi5

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No querer e não poder, chegou a vez da palavra mais ouvida, falada e discutida no Mundo, A POBREZA. Que pena a pobreza ser apenas identificada em termos de “distância económica”. É isso mesmo que os europeus definem a pobreza. Ser pobre é na verdade ter pouco ou nenhum dinheiro!... Ser pobre é não ter habitação!...Ser pobre é não ter trabalho digno!...Ser pobre é não poder ter uma alimentação decente ou poder alimentar do mesmo modo a família. Sim! Isto é ser pobre! Mas não só. Ser pobre é também ser egoísta; ser prepotente; ser explorador de outros; ser insensível à desigualdade existente entre os seres humanos, pensando apenas no seu bem-estar. Este é o outro lado da pobreza. A saúde é um direito de todos os seres humanos, mas só os ricos têm pleno acesso a ela. Nos hospitais públicos as listas de espera não têm fim. Nos hospitais particulares e clínicas de “luxo”, é de imediato mas, só para quem tem dinheiro para tal, embora os médicos, na maioria das vezes, até são os mesmos do sector público. Os “ditos” entendidos, consideram que um país é pobre, ou tem pobreza, quando existe escassez de recursos ou, admitindo com muitas reservas, quando existe riqueza, mas ela está mal distribuída. Perdoem-me, mas aqui terei de falar do país onde nasci. ANGOLA. Um país riquíssimo com um povo paupérrimo, pois apenas menos de 1%, “os que estão no poder”, têm acesso às riquezas naturais que o país tem. E são muitas. Na Europa, no velho continente, o sistema de luta contra a pobreza está caduco. Dou como exemplo o facto:”Um ser humano que tem a infelicidade de não ter habitação, (sem abrigo), mas que tem alguma ou várias qualificações, procura emprego. É um requisito exigido a indicação da residência. Se vive na Rua!...Quem o emprega?” Há quem pense que a pobreza está relacionada com a educação. Talvez tivessem razão se eu, cidadão comum, não visse jovens universitários no desemprego ou a trabalhar como caixas de supermercados.Não é que isto seja desprestigiante, mas não foi para isso que estudaram. Talvez tivessem razão se a licenciatura, muitas vezes tirada com grandes sacrifícios, fosso sinónimo de trabalho garantido. Trabalho garantido infelizmente realmente existe, desde que seja filho do senhor fulano de tal, os filhos do povo, estes, muitas vezes com notas superiores aos outros, não contam!... Acabar com a pobreza! O que poderia ser feito se houvesse realmente vontade? Julgo que seria necessário apenas 1% do orçamento de todos os Estados, ser efectivamente canalizado para um combate sério contra a pobreza e a exclusão social. Atendendo que a pobreza é medida em rês parâmetros (alimentação, vestuário, alojamento) e a exclusão social em mais dois (educação e informação), Poderia o combate à pobreza ser efectivo, promovendo-se o desenvolvimento social. No seu egoísmo, o ser humano não quer nem deixa isto acontecer no Global, para assim poder continuar a dizer: “Eu sou superior, tu és inferior; Eu mando, tu obedeces. Aqui, neste tema tão importante, inverte-se o título. O quer e não poder, passa a ser Poder e não querer. Ilustro este tema com uma pergunta e resposta do Banqueiro dos pobres Muhammad Yunus: - “Será que podemos realmente criar um Mundo sem pobreza? Sim, podemos tal como podemos criar Estados “soberanos” ou sistemas políticos “democráticos”, ou economias de mercado “livre”. Um mundo sem pobreza poderia não ser perfeito, mas seria uma aproximação ao mundo ideal. Seria um Mundo no qual todos teríamos orgulho em viver.”

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