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Chegou a vez de tentar fazer uma breve abordagem sobre a violência no querer e não poder. A violência existe em vários sectores e é feita de várias maneiras e feitios. Através de um plano maquiavélico mais ou menos elaborado, os agressores levam a bom porto o seu querer, o seu poder. Na política; na vida privada; em casa ou no trabalho, o local é o menos importante. O querer controlar outros seres humanos é um poder muito apetecido para aqueles que não olham a meios para atingirem o seu fim. O não poder fazer, nas mentes desses seres, simplesmente não tem cabimento. Isto é válido na pedofilia cujo crime ainda continua a ter uma punição demasiado branda, assim como nos assaltos à mão armada, passando também pelas chantagens políticas, sexuais e sociais, ou mesmo, como normalmente acontece, pondo em causa o posto de trabalho do trabalhador ameaçado e, como é lógico, não podia deixar de fora, a violência dentro do seio familiar. A violência não tem limites e a humanidade pouco faz para ganhar este combate. Os Políticos pedem o congelamento dos vencimentos do sector público ao mesmo tempo que rejeitam a baixa dos seus vencimentos, muito acima da realidade nacional; Os patrões rejeitam e não aceitam aumento nos vencimentos do sector privado, ao mesmo tempo que exigem cada vez mais lucros nas suas empresas; Os pedófilos dizem-se inocentes e que tudo não passa de uma cabala contra eles; os assaltantes procuram a todo o custo culpar a situação económica do país pelos seus actos; Os violadores escudam-se na doença, no foro psíquico; Dentro da família o violador que normalmente é o homem, mas nem sempre, aproveita-se da fragilidade do outro, arranjando sempre um pretexto qualquer, por mais descabido que seja. Enfim. Todos procuram álibis que sejam válidos, para no mínimo, minimizar a sua conduta altamente reprovadora. A violência no querer por um lado (o deles) e no não poder por outro (os dos outros) é cada vez mais frequente na sociedade em que vivemos. Toda a violência não deixa de ser uma grande humilhação para o visado, seja ele quem for. Para terminar este vasto tema, sem o finalizar, procurarei ilustrar o espírito do violentado com o verso da grande poetiza Florbela Espanca: - “Tirar dentro do peito a Emoção, A lúcida verdade, o Sentimento! – E ser, depois de vir do coração, Um punhado de cinza esparso ao vento!...” Assim se sente o violentado.
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