Acerca de mim

A minha foto
Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

terça-feira, 14 de junho de 2011

O REINO DA CAPOEIRA

          
             
O REINO DA CAPOEIRA

No reino da capoeira, havia uma cidade que se chamava Patolândia que era a cidade dos patos e o seu chefe, Patoforte, era quem fazia as leis que todos os patos tinham de obedecer. Aqueles que não cumprissem com as ordens do chefe, eram castigados.
No reino, havia outra cidade que se chamava Cisnolândia, vizinha da Patolândia, mas muito diferente.
O chefe dos cisnes, chamava-se Cisnolindo, era muito bondoso e nunca fazia leis sozinho.
Convocava todos os chefes de família para fazer as leis e elas eram feitas no sentido de educar os cidadãos.
Em Patolândia ninguém gostava do chefe que era cada vez mais arrogante e autoritário. A última lei que fez, foi de premiar aquele que denunciasse o seu vizinho se este falasse mal do chefe. Todos andavam com medo dos castigos que eram muito duros e não confiavam uns nos outros, com medo de serem denunciados.
Em Cisnolândia, todos viviam felizes e trabalhavam sempre com vontade de fazer progredir a sua linda cidade.
Um dia, o rei da capoeira, o Galo Pedrês, ouviu falar do descontentamento dos patos e da grande alegria que reinava na cidade dos cisnes e resolveu mandar um emissário para ver o que se estava a passar. 
Escolheu entre os seus amigos, o Ganso-Patola como emissário e mando-o ver o que se estava a passar nas duas cidades.
O Ganso-Patola foi primeiro à cidade dos cisnes e ficou encantado com tanto progresso.
Falando com os habitantes, todos disseram maravilhas do seu chefe que era o grande responsável por tão grande harmonia entre todos.
O emissário do rei ficou nesta cidade algum tempo e andava por todo o lado, vendo como os habitantes eram felizes.
Quando chegou a altura de se ir embora, ficou triste por deixar tão boa gente. Agradeceu a hospedagem e foi para a Patolândia.
Ao chegar à cidade dos patos, ficou admirado por ver uma grande muralha à volta da cidade e muitos guardas que não o deixaram entrar sem ordens do seu chefe.
Mandando um recado ao chefe dos patos, dizendo que era o emissário do rei, este disse que ali naquela cidade quem mandava era ele e não o rei. Não reconhecia o galo como rei da capoeira e por isso o emissário não era bem-vindo.
O Ganso-Patola voltou para o palácio da capoeira e contou ao rei o que se tinha passado.
O Galo Pedrês, reuniu o seu exército que era comandado por grandes perus, foi à cidade de Patolândia, prendeu o Patoforte e nomeou outro para o lugar de chefe.
O Patoforte foi expulso do reino e como não tinha a proteção da capoeira, foi apanhado por uma raposa que o comeu.
O novo chefe, chamava-se Patobelo e como não sabia governar, pediu ajuda ao chefe dos cisnes que o orientou, dizendo que ele deveria em primeiro lugar, mandar derrubar a muralha e depois convocar todos os chefes de família para fazerem novas leis em conjunto.
 O mais importante, é que nunca se esquecesse que ele apenas tinha a função de chefe, mas que não era nem mais nem menos que os outros.
 O chefe apenas tinha o cargo de governar a cidade e de fazer todos os seus habitantes felizes e não de se governar a ele próprio, pois a cidade era do povo e não dele.
A partir desse dia, Patolândia desenvolveu-se e tornou-se numa linda cidade e todos no reino da capoeira viveram felizes.
Carlos Cebolo



Sem comentários:

Enviar um comentário