Acerca de mim

A minha foto
Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

terça-feira, 7 de junho de 2011

A TERRA DA FANTASIA



A TERRA DA FANTASIA

No país do faz de conta, onde o sonho acontece muitas vezes, dando alegria a quem nele vive, havia um lugar lindo chamado A Terra da Fantasia.
Na terra da fantasia, onde viviam fadas e duendes, vivia também um feiticeiro que não gostava de crianças.
Sempre que o feiticeiro apanhasse uma criança, transformava-a em sapo e atirava-a para dentro de um poço fundo.
As fadas viam tudo, mas nada podiam fazer, pois tinham medo do feiticeiro.
Um dia, a fada luzinha que andava a colher pólen das flores para comer, ouviu alguém chorar no meio das flores.
Aproximou-se de um malmequer branco e por baixo das suas pétalas, viu um pequeno duende que estava sentado a chorar.
Querendo ajudar, aproximou-se do duende e perguntou:
 - Duende meu amigo, o que tens? Estás doente?
O duende que se chamava Rusto respondeu:
 - Não fada amiga, não estou doente.
 - Estão porque choras? Perguntou a fada.
O duende muito triste disse:
 - Uma amiga minha, uma linda menina chamada Mia, pediu-me para visitar a terra da fantasia. Eu acompanhei-a e quando cá chegamos, o feiticeiro viu-a, transformou-a num sapo e prendeu-a no poço do seu castelo. Eu vi tudo e nada pude fazer.
A fada ficou triste e começou a chorar com o duende.
Nisto, apareceu no pé da flor, uma joaninha vermelha com pintas pretas que vendo os seus amigos a chorar falou:
- Não adianta chorar que nada resolvem, temos de agir!
Agir como? Perguntou a fada.
A joaninha deu uma volta à flor e apareceu ao lado da fada e disse:
- Ouvi falar que na floresta encantada que se encontra no centro da Terra da Fantasia, mora a rainha da magia.
E continuou a falar:
 - O besouro dourado disse-me que a rainha da magia é a única que pode vencer o feiticeiro.
A fada animada, disse:
-Vamos duende, vamos pedir ajuda à rainha da magia.
O duende triste respondeu:
 - Eu ia fada, mas não sei o caminho, já procurei por todo o lado mas não encontrei o centro da terra da fantasia.
A joaninha que ouvia com atenção a conversa dos dois amigos interrompeu:
- Eu sei o caminho, a minha avó mostrou-me a entrada quando eu era pequenina e nunca a esqueci.
A fada e o duende seguiram a joaninha e quando chegaram junto a um castanheiro, a joaninha apontou para a árvore:
- É ali, aquele buraco no tronco deste castanheiro é a entrada para o centro da Terra da Fantasia.
Entraram pelo buraco do castanheiro e viram uma escadaria. Desceram os degraus e depois de muito andarem, chegaram a um lindo jardim.
 À entrada do jardim, estava o besouro dourado que perguntou:
- O que vos trás por cá? O que procuram no centro da Terra da Fantasia?
A fada com medo falou:
- Amigo besouro, viemos à procura da rainha da magia.
- Para quê? Perguntou o Besouro.
- A fada e o duende contaram o que o feiticeiro tinha feito.
 O Besouro ouviu com muita atenção e disse:
- A rainha já sabe disso e estava à espera que alguém viesse pedir ajuda, pois a lei da natureza não permite que ninguém intervenha por iniciativa própria. Tem que haver um pedido de ajuda.
O Besouro levantando voo disse:
- Esperem aqui que eu já venho.
 E desapareceu entre as flores.
Passado algum tempo, o Besouro dourado apareceu e pediu à fada, ao duende e à joaninha para o acompanharem.
Andaram pelo meio das flores e chegaram a um lindo lago de águas azuis com nenúfares largos, de um verde brilhante. No meio de um nenúfar, estava uma linda libelinha que o besouro apresentou como sendo a rainha da Terra da Fantasia.
Luzinha contou que um feiticeiro mau tinha transformado muitos meninos e meninas em sapos e eles pediam ajuda para os salvar.
A rainha da Terra da Fantasia pegou num frasquinho pequenino e deu à fada dizendo:
- Este frasco tem um pó mágico muito forte. Leva-o e arranja maneira de deitar o pó na água do feiticeiro. Quando ele a beber, dormira por muito tempo. Assim que o feiticeiro estiver a dormir, queima o seu livro de magia que está em cima da mesa no centro da sala e o seu poder desaparecerá.
Luzinha, Rusto e a joaninha, agradeceram à rainha e voltaram para o prado de flores, junto ao castelo do feiticeiro.
Numa altura em que o feiticeiro resolveu dar uma volta pela terra da fantasia, o duende Rusto que era muito corajoso, entrou no castelo e viu na cozinha um jarro com água. Misturou o pó mágico com a água e escondeu-se.
Passado algum tempo, o feiticeiro regressou e como vinha cheio de sede, bebeu um copo de água do jarro.
Depois de beber a água, sentiu muito sono. Sentou-se no sofá da sala e adormeceu.
Rusto, vendo que o feiticeiro estava a dormir profundamente, chamou a fada luzinha e a joaninha.
Os três juntos, procuraram o livro de magia e quando o encontraram, queimaram o livro no fogão que o feiticeiro tinha sempre acesso na cozinha do castelo.
Quando o livro se tornou em cinzas, ouviu-se um grande trovão e muitos relâmpagos e formou-se uma grande tempestade.
Quando a tempestade passou, os três amigos viram que o castelo tinha desaparecido e no local estava um lindo jardim cheio de crianças a brincarem.
O duende conheceu no meio das crianças a sua amiga Mia e viu que ela estava muito feliz a brincar com as outras crianças, na Terra da Fantasia.
O feiticeiro foi transformado num feio escaravelho negro e foi viver para debaixo da terra.
 A terra da fantasia tornou-se num lindo lugar cheio de crianças, de fadas e duendes e todos viveram felizes para sempre.

Carlos Cebolo




Sem comentários:

Enviar um comentário