INEXISTÊNCIA
Viver saudades do nada,
Uma dor de alma sem crer,
Felicidade adiada
Na vontade de morrer,
Com esta vida agastada.
No caminhar sem lhe ver,
Em direcção ao sol poente,
Atrasando o entardecer…
Querer um mundo diferente,
Nova vida a florescer.
Não existes no caminho,
Encantamento do Ser,
Onde existe o seu carinho.
Nesse corpo entristecer
E continuar sozinho.
Se for esta a sua sina,
Do amor sempre procurar,
Esse sonho de menina,
Com seu corpo feito mar,
Entre ondas de cafeína.
Aos fantasmas do passado,
Com o dever de enterrar,
Mar revolto desejado.
Seu esbelto corpo mar,
Em destino procurado.
Essa saudade que arde,
Na poesia o seu legado,
Destino que se faz tarde,
Desse segredo guardado,
Sentindo a realidade.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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