PROMETIDA
Deitada entre lençóis de linho,
A candura de tez morena,
Colhe o cheiro do verde pinho,
Naquele choro que só dá pena.
Chora o corpo no seu prazer,
Desprazeres que a vida dá,
Duma sorte que a fez perder,
Os seus tristes ais que há por lá.
E por fim ri, p’ra não chorar,
Dum desamor que foi medonho,
A juventude não quer dar,
Nem acabar com o seu sonho,
Por ter alguém que quer amar.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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