SE A ALMA NÃO FOR PEQUENA
Depois de vários dias passados,
Outras tantas noites mal dormidas,
Nem sempre com lágrimas vertidas,
Entre profundos suspiros dados,
Surge o amor que este destino ordena,
À pobre alma que não é pequena.
Nesta divina e boa mudança,
Sem nunca se sentir a partida,
Que no seu sentir, orienta a vida,
Mantendo toda aquela confiança,
Numa vida que o amor não condena,
Se aquela culpa for grave pena.
Muda-se a vida nesta vontade,
Dum mundo composto por mudança,
Entrega-se ao destino a confiança,
E que julgue apenas a verdade,
Daquele amor que o espírito ordena,
Penas leves duma alma pequena.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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