Voo astral
Este pacote de carne em que habito,
É triste morada do meu pensamento,
Que o quero assim livre, em tudo que acredito,
Para guardar em si, todo o seu momento.
Sem deixar passar o momento vivido,
No despertar de um tempo que não voltou,
Dorme este meu pensamento em que medito,
Nesta casca de carne onde eu hoje estou.
Neste plano astral, corre o rio sem fim,
Com o adormecer das águas turbulentas,
Sinto este triste despertar, preso a mim.
Entre margens estreitas corre o pensamento,
Nas indeterminadas viagens ausentas
Daquele espírito com o seu sentimento.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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