AMOR SILVESTRE
Na margem, a flor triste cansada,
Silvestre malmequer colorido,
Submisso ao tempo e tão querido,
Alma triste assim desejada.
Trevo verde colhido aos molhos,
Travo sabor de belo agrado,
Que em ti se sente desejado,
Pérola solta desses teus olhos.
Veste as suas pétalas de seda,
A bela flor do meu encanto,
Lágrimas soltas nesse seu pranto,
Esperança que o amor lhe conceda.
E por ti, eu achar maneira
De colher os malmequeres teus,
Graças darei ao Senhor Deus,
Ter bela flor à minha beira.
Carlos Cebolo
Sem comentários:
Enviar um comentário