CHORO DE ÁGUA
Naquela serra cheia de arvoredo,
Cai fria uma água límpida da fonte,
Água corrente que cai no fraguedo,
Em espuma branca que cobre aquele monte.
Lágrimas da Huíla que se misturam,
Em forma de gota que a terra molha,
Por entre os sons e mesinhas que curam.
As maleitas de quem, para elas olha.
O chorinho de água fria corrente,
Que a serra liberta no seu prazer,
São lágrimas que este meu corpo sente
Secar num sofrer, sem nada fazer.
Carlos Cebolo
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