ENCANTO DE UMA MOCIDADE
Oh!... Que ilusão do olhar que me atormenta,
Mostrando sempre essa humana fraqueza,
Entre espanto, angustia e toda a incerteza,
De uma vida onde o amor não se concentra.
Por mar além com todo o ego sofrido,
Canta louvores da triste realidade,
A enlevada sereia da mocidade,
Vida traçada sem o seu sentido.
Que terra foi aquela na lonjura
Deixada nesse passado sombrio,
Esse amor quente que aconchega o frio,
Na redoma de tão grande aventura?
Será fraqueza ou apenas saudade,
De algo tido sem a sua existência,
Ou uma metáfora sem ter ciência,
Aquele encanto de uma mocidade.
Carlos Cebolo
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