DEMÊNCIA
Oh! Como corre a vida ano após ano;
Ausência na peregrinação minha,
Na longa decadência que caminha,
Por essa esperança de tão puro engano.
Gasta-se a idade, aumentando o seu dano,
No elixir da vida que se adivinha,
Colhendo a esperança que ainda se tinha,
No corpo caduco do Ser humano.
Em queda constante perde-se a esperança,
No caminhar, onde a vida padece
E deixa esmorecer a confiança.
Na procura do bem que não se alcança,
Essa vontade que aos poucos falece,
Recorda esse tempo em que foi criança.
Carlos Cebolo
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