HUMANIDADE
Ouve-se o tic-tac do relógio da torre,
No mundo nem todos marcam a mesma hora,
O destino marca a hora no seu fuso,
Apesar do planeta ser apenas um.
Assim se mostra a diferença,
Num universo de cores, culturas e desafios,
Sente-se a universalidade do nascer e morrer.
Não! Não existe outro conceito de humanidade,
Outra cor do sangue e outra anatomia,
Todos respiramos da mesma maneira
E na eternidade, a mesma igualdade vivida.
Toca-nos a mesma raça, o mesmo povo,
Toca-nos o pensamento e os sentimentos,
A cor, a linguagem e a nacionalidade,
Não passam de pormenores de um fuso
Na imensidão da raça humana.
Carlos Cebolo